Com Riquelme em campo desde o começo da partida e ainda sem Santiago Silva, que deve fazer sua estreia com a camiseta Xeneize na próxima terça contra o Zamora-VEN pela Copa Libertadores, o Boca veio a campo sem um camisa 9 de ofício. Preferiu jogar com dois homens de frente bem abertos; Mouche pelo lado direito e Cvitanich pelo esquerdo.
Já o Olimpo de Bahía Blanca foi até Buenos Aires com o estigma de ter sido a última equipe a vencer o Boca Jrs. na Bombonera há 16 partidas atrás. E os visitantes começaram animados, logo aos 20 segundos de jogo, quase abriram o placar numa troca de passes que terminou com forte arremate que obrigou Orión a se esticar todo para salvar os atuais campeões. O Olimpo arriscava mais e criava as melhores oportunidades, mesmo figurando na zona do rebaixamento, conseguia controlar o meio de campo e constantemente rondava a área Xeneize.
E o caminho parecia ser o lado direito do ataque ou o esquerdo da defesa do Boca. As três primeiras descidas dos visitantes foram todas por esse lado da defesa local, onde Clemente encontrava dificuldades na marcação. A primeira aparição dos donos da casa no campo de ataque surgiu apenas aos 18 minutos, num cruzamento de Mouche que o goleiro Ibañez não soube afastar e obrigou a zaga jogar para escanteio.
A partir daí o Boca não somente equilibrou o jogo, como também controlava as melhores ações da partida Aos 25, Riquelme em cobrança de falta levantou para dentro da área do Olimpo, mas Cvitanich chegou um pouco tarde para completar o lance. Dois minutos mais tarde, novamente Riquelme muito participativo, levou perigo em outra cobrança de falta.
Os visitantes responderam com um belo arremate de fora da área que passou raspando a trave direita do gol defendido por Orión. Aos 36 foi a vez de Cvitanich limpar dois defensores e arriscar de longe para a segura defesa de Inañez.
Faltando cinco minutos para o final da primeira etapa, Riquelme domina no bico da área, se livra de um marcador e cruza para que Mouche, impedido, ajeitasse de cabeça e Cvitanich praticamente dentro da pequena área, fuzilasse para o fundo das redes do Olimpo. Boca na frente 1 a 0.
Com o final desta primeira parte, a impressão foi de um jogo equilibrado e bem movimentado, pendendo um pouco mais para a equipe local. Ficou a sensação de um Riquelme muito participativo e que o Olimpo merecia melhor sorte.
A etapa complementar começou da mesma maneira que o primeiro tempo, com um Olimpo pressionando o Boca no seu próprio campo. E quase alcançou o empate numa cobrança de escanteio que a defesa aliviou com Schiavi.
Aos 14 minutos finalmente saiu o empate, mas o gol foi corretamente anulado já que depois da cobrança de escanteio, a bola foi amortecida com a mão antes de ter como destino o gol de Orión.
O Boca encontrou seu segundo gol depois de outra boa jogada de Riquelme que costurou pelo miolo da defesa visitante e deu um lindo passe para Mouche, que precisou de duas tentativas para marcar, Boca 2 a 0.
Falcioni promove mudanças e coloca Blandi no lugar de Cvitanich e Ledesma por Rivero.
O segundo gol foi um golpe muito duro para o Olimpo que desde então passou a assistir o toque de bola dos atuais campeões, que sem pressa passavam de pé em pé esperando a oportunidade certa para investir.
Aos 35 minutos, para aplausos geral da Bombonera, Riquelme foi substituído por Chavez.
E foi só. Vitória merecida de uma equipe que soube suportar os momentos iniciais difíceis e aos poucos adaptou seu jogo a forma do adversário. Bom início de campeonato para os atuais detentores do título argentino.
Agora o Boca volta sua cabeça totalmente para a Copa Libertadores e sua estreia contra Zamora na Venezuela, terca-feira. Já o Olimpo receberá o Belgrano em Bahía Blanca para tentar recuperar-se.
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assim como no último apertura, o Boca fez um jogo sólido. dependeu dos passes do Riquelme, que pareceu relaxado em campo. senti falta mesmo do apoio dos laterais, principalmente do Clemente, embora volte de lesão, assim como Roman.
Achei o Boca bem mais ou menos nessaa estreia no Clausura. Ganhou graças ao Riquelme, que foi o único que jogou bem, principalmente no 2º tempo. O Olimpo teve o controle do jogo em vários momentos do 1º tempo e no começo do 2º tempo, mas não ofereceu tanto perigo quanto podia.
Saiu muito no lucro o Boca.
Espero que essa sonolência se dê pelo fato de o time estar focado na Libertadores. Pelo menos a platea e a popular estavam, cantando "Yo te quiero Boca Juniors/Yo te quiero de verdad/Quiero la Libertadores/Y una gallina matar" o tempo todo.
Sobre o Olimpo ter endurecido o jogo: time do Falcioni é isso aí mesmo, contra o Olimpo ou contra o Barcelona em Yokohama (será que dá?) vai ser igual: time mortiço, controlando, tocando a bola longe do arco rival, sem pressa... Funciona, mas que tem neguinho que não gosta, ah, tem.