Justo no momento em que o favoritismo balançava mais a favor do lado brasileiro, são os argentinos que sairam sorrindo na Bombonera nesta noite de quarta-feira (1º/5). O 18º colocado do Torneo Final 2013, no qual só venceu na estreia, surpreendeu pelo triunfo por 1 x 0 sobre o Corinthians, e pelo nível de futebol suficiente para frear os atuais campeões mundiais.
Riquelme, que só assistiu ao jogo dos camarotes, de fato pediu respeito ao time tão criticado pelos últimos resultados. Falava na tradição e nos trofeus guardados no museu de La Bombonera. O Peñarol (5 copas) caiu pelo caminho, e o Independiente (7 copas) só quer fugir do Descenso nacional, será que para o Boca seria diferente?
A verdade é que o time constroi o respeito à própria camisa, não o contrário. Os Xeneizes impuseram a própria força na marcação em pleno campo de ataque, característica que costuma ser corintiana. Tal estratégia de Bianchi aliviou a barra da própria zaga e dificultou a vida dos comandados de Tite, que além disso se postaram mais na defesa do que de costume. Estaria aí, talvez, o reconhecimento à “camisa” rival?
Fato é que o nível apresentado pelo Boca Juniors foi bom o suficiente para ser superior em campo. Erviti, Erbes, Sanchez Miño, Martinez, todos apresentaram evolução em campo. Aproveitaram os espaços principalmente pelo lado esquerdo, de onde saiu o chute errado de Erbes que deu certo para o atento Blandi escorar para as redes, nos 14 do segundo tempo.
Em seguida, o Corinthians acordou e deu mostras da reação que pode (e deve) apresentar no Pacaembu. Até ser substituido, Romarinho deu rapidez e criatividade ao ataque alvinegro. Destaque para o chute do peruano Guerrero na trave esquerda de Orión. Chamou atenção a facilidade com a qual o Timão conseguiu chegar com perigo ao ataque, assim que mostrou mais ofensividade.
Mas nada conseguiu ser mais curioso no jogo que a atitude de Pablo Ledesma. Ele entrou no segundo tempo, e ao aproveitar o rebote de Cássio para o que seria o 2 x 0, se sentiu o heroi. Tirou a camisa e tudo. Mas só percebeu 30 segundos depois que o gol não valeu, e levou amarelo pela forma de comemorar. Quase no mesmo instante, fez falta dura em Ralf e foi expulso. Nada que diminua a vantagem Xeneize em São Paulo, assim como também não altera o favoritismo alvinegro.
BOCA JUNIORS: Orion; Marin, Caruzzo, Burdisso e Clemente; Erbes (Bravo), Somoza, Erviti (Ledesma) e Sanchez Miño; Martinez e Blandi (Magallán). DT: Carlos Bianchi.
CORINTHIANS: Cassio; Alessandro, Paulo André, Gil e Fabio Santos; Ralf (Douglas), Paulinho, Danilo (Jorge Henrique) e Emerson; Romarinho (Pato) e Guerrero. DT: Tite.
O sócio 88.235 do San Lorenzo faleceu aos 88 anos às 2h35 no fuso horário…
Originalmente publicado nos 75 anos de Gatti, em 19.08.2019. Revisto e atualizado em 21.04.2025, dia…
Adversários hoje na Copa Sul-Americana, Huracán e Corinthians trocaram muitas figurinhas entre 2009 e 2010.…
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
This website uses cookies.