Categories: Primeira Divisão

Boca supera o Olimpo e respira

Em meio a mais uma crise, o Boca Juniors conseguiu uma vitória importante sobre o Olimpo por 2 a 0 na Bombonera. Os gols de Sanchez Miño e Riquelme garantiram alguma tranquilidade para o plantel nos próximos dias.

Os xeneizes chegaram para a partida com o ambiente tumultuado. O plantel viveu disputas internas nos últimos dias, e se tornou evidente que Carlos Bianchi só tem apoio incondicional dos torcedores, sendo alvo da desconfiança do elenco e da diretoria. Para piorar, Orión e Gago estavam de fora, servindo à seleção. A única boa notícia era a volta de Riquelme à equipe titular.

A partida começou mal para os auriazuis. No primeiro tempo a equipe conseguiu ter mais volume de jogo e manter a posse de bola. Mas a produtividade ofensiva era nula, e não houve sequer uma chance concreta de gol. O Olimpo se defendia bem e buscava os contra-ataques. Quando as equipes desceram para o intervalo, a situação não era promissora para os xeneizes.

Mas o segundo tempo foi diferente. Com Riquelme no comando e o jovem Acosta em ótima jornada, o Boca pressionou para valer desde o início. E foi recompensado logo aos sete minutos. Marín foi à linha de fundo e centrou. Erbes desviou no primeiro pau para encontrar Sanchez Miño absolutamente livre para abrir o placar.

No entanto, o gol não acalmou a situação. O Olimpo partiu para cima e teve várias oportunidades de marcar, com Pérez Guedes perdendo gol certo, frente a frente com Trípodi. Em vários momentos os xeneizes se viram perdidos em campo. A defesa mostrava os problemas de sempre, e o meio campo se viu por diversas vezes em dificuldades.

Mas aos 38 minutos veio o lance que decidiu a partida. Furios derrubou Insúa dentro da área, em um pênalti inquestionável. Riquelme cobrou para marcar o gol que garantiu a paz para os xeneizes. Ao menos por enquanto.

BOCA: Trípodi, Marín, Díaz, Forlín (Pérez) e Insúa; Erbes (Rivero), Ledesma e Sanchez Miño; Riquelme (Riaño); Acosta e Gigliotti.

OLIMPO: Champagne, Gissi, Furios, Moiraghi e Villanueva; Pérez Guedes, Musto, Blanco (Reina) e Gil; Cerutti (Gaona Lugo) e Miralles (Valencia).

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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