O jogo em si não foi bom nem no primeiro tempo nem tampouco no segundo. Estranhamente, Pizzi levou a campo um ataque reserva e isso contribuiu muito para que sua equipe tivesse dificuldades para reter a pelota na frente. Truncada, a partida parecia necessitar de uma jogada fortuita para que aparecesse o gol. Ela apareceu para o Canalla no final do primeiro tempo. No segundo, o Boca tentou fazer uma espécie de ataque contra defesa. Para isso, teve sua vida facilitada pela atitude canalla, pela sorte e pelo oportunismo de seu elenco. Caso, por exemplo, em que Toledo desperdiçou um pênalti e caso também em que, nas cobranças de pênaltis, o Boca virou o placar e se classificou para pegar o Merlo nas semifinais da Copa Argentina.
O cotejo começou bastante trucado e assim continuou no decorrer de toda a primeira etapa. Certo era que o Boca aunciou uma equipe alternativa. Porém, vários de seus jogadores em campo pedem lugar na formação titular xeneize. Viatri, por exemplo, que recém retornou de sete meses de contusão, é um dos que já poderia está no time. E Viatri era quem fazia a diferença no jogo para o Boca. Ao menos foi assim no começo da partida.
No Central, Pizzi surpreendeu ao levar a campo uma formação com alguns suplentes. No banco ficaram Medina, Gómez e Castillejos. Desta forma, a equipe se limitava a defender a meta de García e sair para um bom contra-ataque. Na defesa, as coisas funcionavam bem. As duas linhas se aproximavam do arqueiro García e fechavam a entrada da grande área. Contudo, no ataque, o Canalla não demonstrava a mesma eficiência. Apesar de ter em campo o rápido Leonoardo Monje, a pelota dificilmente chgava até o chileno.
Porém, com o passar do tempo, a supremacia xeneize foi perdendo consistência, já que a equipe produzia pouco no campo de ataque. Uma vez segura em campo, as segunda linha defensiva do Canalla começou a sair um pouco mais a partir dos 35 minutos. Como a retaguarda do Boca parecia um tanto sonolenta, o conjunto de Rosário chegou bem por duas vezes. Na segunda, a pelota encontrou a cabeça de Toledo, que a guardou nas redes de Sosa. Central 1×0.
No segundo tempo, o Boca voltou para campo decidido a empatar o cotejo rapidamente. Ao menos foi isso o que insinuou a sua tática de jogar apenas no campo de defesa do Central. Porém, continuava a faltar o acerto do último passe e também uma melhor definição às poucas jogadas de perigo que a equipe criava.
Mas foi o Central quem teve a chance de resolver a partida. Aos 10 minutos, Insaurralde cometeu pênalti em Toledo. Na cobrança, o atacante praticamente avisou para o arqueiro onde bateria. Sosa foi bem e defendeu.
Contudo, o Central recuou demais e ofereceu um vasto terrítório para a trama ofensiva xeneize. No Boca, Viatri e Mouche se apresentaram mais para o jogo. A equipe da Ribera se apropriou dos lados do campo, abandonados por um Ferrari que ficava muito recuado para marcar ou que tinha dificuldades para voltar, quando se apresentava para armar na meia cancha.
A pressão foi aumentando, embora nem sempre ela era condizente com o bom futebol da equipe de Falcioni. Quando parecia que o Canalla estava confortável na defesa, as falhas começaram a aparecer. Em uma delas, Mouche fez boa jogada e cruzou para Nico Blandi empatar. Daí para a frente o Boca ainda teve uma ou outra chance de virar a partida. Na principal delas, Mouche teve a bola do jogo, mas foi infeliz na conclusão. Com o empate, o cotejo foi para os penais.
Mouche recuou para García na sua primeira cobrança. Foi então que a sorte, mais uma vez, pareceu estar ao lado do Boca. Castillejos tentou tirar de Sosa e jogou por cima da trave. Então, na quarta cobrança do Central, Zarif foi para a pelota e perdeu. Coube ao zagueiro Insaurralde marcar o tento da vitória xeneize. Agora o Boca vai encarar o Deportivo Merlo nas semifinais da Copa Argentina.
Formações
Boca: Sebastián Sosa; Franco Sosa, Matías Caruzzo, Juan Manuel Insaurralde, Facundo Roncaglia; Cristian Chávez, Cristian Erbes, Juan Sánchez Miño; Pablo Mouche, Lucas Viatri e Nicolás Blandi. Técnico: Julio César Falcioni.
Rosario Central: Manuel García; Paulo Ferrari, Franco Peppino, Nahuel Valentini, Omar Zarif; Jesús Méndez, Reinaldo Alderete, Federico Vismara, Germán Rivarola; Javier Toledo e Leonardo Monje. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
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Siento bastante tristeza por lo ocurrido, se podía ganar, pero bueh, lamentablemente se le intentó pelear de igual a igual a un equipo que la verdad, resultó superior.
Eu vi esse jogo ontem pela internet (graças a um twitter, acho que do Joza Novalis). Eu entendo a dor do Estebán pois faltou um pouco de sorte ao Rosario. E foi o que sobrou demais para o Boca. Agora, não pode cobrar um penalti como o Toledo cobou, não pode ter tanta desatenção contra o Boca. Mas acho que o momento do Rosario é muito bom.
Essa Copa Argentina tá com muita cara de Boca x River na final...
Essa Copa Argentina tá com muita cara de Boca x River na final… [2]
Nenhum dos dois tinha muito a perder ontem. Talvez muito mais o Boca, por conta dessa encheção de saco de "tríplice coroa", inventada pela imprensa para, em caso de fracasso, cair de pau em cima do grupo.
Parecia jogo de Libertadores na Bombonera: o Central se fechou bem atrás e o Boca sem saber muito bem o que fazer. O Viatri está se recuperando, pode ser que precisemos dele mais adiante. Mas o jogo em linhas gerais foi duro de assistir.
Ainda assim, Copa Argentina >>>>> amistoso daquele time de amarelo. Prefiro a demagogia do governo da pinguina do que a do Galvão Bueno exaltando UFC. Ah, prefiro.
Quizá mi único "consuelo" puede haber sido que ninguno de los 2 "grandes" nos ganaron en los 90' minutos (cosa que difícilmente esperaba, aunque cierto equipo con delirios enormes de grandeza perdio contra los suplentes de Patronato en Santa Fe hace ya mucho tiempo y lo ocultan). Pero bueno, la prioridad es ascender directamente. Tres finales, para volver a Primera A.