Há pouco mais de 2 anos, o Boca Juniors encerrava uma década histórica conquistando o Apertura 2008. De lá para cá, o que aconteceu foi muito mais do que uma sequencia de insucessos esportivos. Nesses quase 30 meses, o Boca gastou muito dinheiro sem ter retorno, e chamuscou muitas carreiras.
Segundo contas do diário Olé, nas últimas duas temporadas o Boca Juniors gastou 150 milhões de pesos (pouco menos de 40 milhões de dólares), a maioria com novos jogadores, mas também com algumas renovações milionárias (como, por exemplo, os 12 milhões gastos com as renovações de Palermo). O jogador com maior custo individual foi Walter Erviti, com mais de 18 milhões de pesos.
Mas há outros números que chamam a atenção. Os três zagueiros trazidos por Claudio Borghi, todos de atuação questionada pela torcida (Caruzzo, Insaurralde e Cellay), somados, custaram quase 34 milhões aos cofres do clube. Mendez e Escudero, pouquíssimo aproveitados no clube, e já repassados (respectivamente, para Rosario Central e Grêmio), custaram pouco menos de 24 milhões ao clube da ribera.
Se o problema do Boca não foi a falta de investimento, também não terá sido a falta de treinadores. Fora a aposta Abel Alves, os outros nomes que passaram pelo clube chegaram com muito respaldo: depois da saída de Ischia chegou o histórico Alfio Basile; e os dois últimos treinadores (Claudio Borghi e Julio Cesar Falcioni) foram exatamente os campeões da temporada 2009/2010, por Argentinos Jrs. e Banfield. E durante algum tempo, o clube teve como manager Carlos Bianchi, o maior treinador da história do clube. E todos saíram chamuscados de suas passagens recentes pela Bombonera.
Pode-se acrescentar que a maioria dos contratados foi vista por torcedores e jornalistas como bons reforços, para depois naufragar com a camisa do clube. Basile, Borghi e Falcioni foram vistos treinadores de peso que poderiam resolver o problema do Boca. E todos foram destroçados pelas máquinas trituradoras do famoso “mundo Boca”. Por isso, cada dia há mais pessoas convencidas de que o prolema maior não está no elenco nem na comissão técnica, mas na inepta diretoria do clube. Algo que não se pode mudar de um dia para outro.
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diretoria esta afundando o BOCA tristeza ver isso!!!