O jogo começou disputado e aos 16 minutos, após excelente jogada de Clemente Rodríguez pela lateral esquerda resultou em boa bola enfiada para Mouche que tentou encobrir o arqueiro. A bola passou tirando tinta do travessão. O Boca era mais presente na partida e buscava mais o gol. Em falta cobra aos 22 minutos, Insaurralde obrigou Motoya a se esticar todo para salvar o Fortín, que jogava de forma perigosamente recuada.
Porém, ao contrário dos outros jogos, o Boca atacava, mas não tinha a mesma organização tática do meio para frente. O Vélez, como mostrou no decorrer da temporada, saia de forma sempre perigosa e rápida para pegar o adversário de surpresa.
Com o passar do tempo, o desenho de jogo da equipe Xeneize mostrava que a escolha de Falcioni por dois atacantes velozes para atuar pela equipe montada não era a melhor opção. Mouche e Araujo jogando juntos abriam demasiadamente. E em uma das poucas tentativas de Araujo pelo meio, o jogador sofreu pênalti aos 35 minutos e Schiavi bateu e perdeu o que seria o gol de abertura do placar. No contra golpe o Vélez quase abre o placar ao sair de maneira rápida pela esquerda. Que Burrito Ramirez tentou centrar, mas Roncaglia apareceu para salvar e afastar o perigo do gol Xeneize.
Após o lance do pênalti a partida ganhou ainda mais em emoção, com Vélez equilibrando com boas descidas pela esquerda. Mas foi do meio da intermediária que Bella tentou e quase surpreendeu Orión. A partida chegou ao fim do primeiro tempo e o placar saiu com um injusto resultado de empate em um jogo aberto e movimentado.
O segundo tempo iniciou assim como o primeiro tempo, com as duas equipes buscando o gol, mas sem a mesma garra do princípio de partida. Os chutões para frente e a marcação cerrada tomaram espaço do jogo objetivo mostrado anteriormente. Os desfalques da equipe Xeneize eram mais sentidos que os da equipe do Vélez que mostrava mais entrosamento em campo.
Aos 13 o Vélez quase chegou ao primeiro gol, após boa jogada na entrada da área, Ramirez provou de esquerda, mas a bola saiu mascada e Orión fez a defesa tranquila no centro do gol. A torcida do Fortín empurrava a equipe que se animou e foi pra cima. Aos 27 minutos do segundo tempo Rescaldani testou e encontrou mais uma vez Orión bem colocado.
A partida ia chegando ao fim as duas equipes pareciam cansadas e não tão empenhadas como no início, a pontaria era o que denunciava o estado físico de ambos uma vez que ainda criavam oportunidades, mas a cada tiro dado ao gol era uma nova corrida do gandula.
Aos 39 minutos quase o Boca tira o zero do placar, após boa jogada de Colazo pela esquerda, o meia centrou boa bola que Araujo mandou para meio da área. Mouche chegou atrasado e a defesa rechaçou de qualquer maneira.
O empate parecia ser o melhor resultado em um jogo onde ambas as equipes não mostraram capacidade para transformar as chances em gol. O Boca segue em primeiro com 32 pontos, oito a frente do Racing seu próximo adversário, enquanto o Vélez fica com a quinta posição com 21 pontos e enfrentará o Belgrano.
Vélez: Germán Montoya; Fabián Cubero, Ivan Bella(Francisco Cerro), Gastón Díaz, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Héctor Canteros, Víctor Zapata, David Ramírez(Augusto Fernández); Juan Manuel Martínez (Guillermo Franco) e Guillermo Franco. DT: Ricardo Gareca.
Boca: Agustín Orión; Facundo Roncaglia (Franco Sosa), Rolando Schiavi, Juan Manuel Insaurralde, Clemente Rodríguez; Cristian Erbes (Nicolás Colazo), Leandro Somoza, Walter Erviti; Cristian Chávez; Pablo Mouche (Leandro Paredes) e Sergio Araujo. DT: Julio César Falcioni.
Cartão Amarelo: Clemente Rodríguez (Boc) Guillermo Franco ( Vel).
Árbitro: Héctor Baldassi
Hora: 18.10
Cancha: José Amalfitani (Vélez)
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o Boca fez um bom jogo. Sentiu mesmo a falta de um homem de área, que vem sendo o Blandi.
E isso que poderia ter ganho. Mas deixa pra lá, quem tem Mouche não precisa de Robinho :/
Alguém tem que maneirar nos treinos, porque daqui a pouco não vamos ter onze jogadores para entrar em campo: o Roncaglia se quebrou hoje. Menos mal que vêm aí as Eliminatórias, depois vamos afundar de vez a Blanquiceleste S.A. e botar uma mão e quatro dedos na taça.
Riquelme fez mt falta