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Boca e Estudiantes empatam sem gols em noite de chuva em Buenos Aires

Boca e Estudiantes se enfrentaram em La Bombonera pela 12° rodada do Torneio Inicial 2012 debaixo de muita água em Buenos Aires e, apesar da superioridade dos visitantes, a partida terminou empatada sem gols. Com o resultado, Boca e Estudiantes se distanciam dos lideres.

Com muita chuva e pouco futebol, Boca e Estudiantes fizeram um primeiro tempo horroroso e para esquecer. Se por um lado o treinador Diego Cagna mostrou ousadia com uma equipe apresentando um ofensivo 3-4-3, tendo La Gata Fernández e Maxi Nuñez descendo de forma eficaz, o Boca se perdeu em sua falta de criatividade e pobreza tática.

O Pincha chegou algumas vezes na primeira etapa, mas pecou pelo excesso de preciosismo. Se for válido dizer que a chuva estragou a partida para o Pincha, também é válido dizer que o Boca se salvou graças à água que caiu. A emoção ficou por conta do gato preto que invadiu o gramado aos 40 minutos. O primeiro tempo se foi sem gols, com o Pincha muito mais organizado que a equipe de La Ribera.

A segunda etapa trouxe o Estudiantes mais operante nos primeiros minutos e La Gata Fernández teve a melhor chance de abrir o placar aos 6 minutos. No entanto, encontrou Orión pelo caminho, que bem colocado efetuou uma defesa salvadora.

De alguma forma Falcioni acordou no banco e mexeu na equipe promovendo a entrada de Colazo e Acosta, tornando o Boca um pouco mais competitivo, mas ainda longe de ameaçar o gol de Villar. Se antes o problema era a falta de esquema, agora já era possível culpar a chuva e o gramado escorregadio que atrapalhava as duas equipes, que arriscavam pouco e quase não chutavam a gol.

Em uma das poucas chegadas Zapata deixou Carrillo de cara para o gol, mas Colazo fechou atrapalhando a finalização para o que seria um gol certo do Estudiantes. Aos 40 do segundo tempo Miño centrou rasteira e Jonatan Schunke quase colocou par adentro. Na tentativa de cortar o cruzamento, o defensor acertou o poste direito de Villar.

O Boca se animou pressionou ao fim da partida, mas era tarde para mostrar serviço e a partida chegava ao seu fim com um fraco empate sem gols e uma certeza para os donos da casa: Falcioni mostrou toda a sua mediocridade, desde a escalação e esquema de jogo (se é que tinha um esquema de jogo), escalando dois atacantes de área e um meio campo sem poder de retenção de bola, com Paredes sem ter com quem jogar e Sánchez Miño na lateral, assim deixando a equipe sem velocidade e poder ofensivo, deixando Acosta mais uma vez no banco e ignorando os apelos da torcida.

O Estudiantes terá pela frente o All Boys e o Boca enfrentará o River no Superclásico.

Boca: Agustín Orión; Clemente Rodríguez, Rolando Schiavi, Guillermo Burdisso, Juan Sánchez Miño; Guillermo Fernández, Leandro Somoza, Walter Erviti; Leandro Paredes (Nicolás Colazo); Lucas Viatri (Laucha Acosta) e Santiago Silva. DT: Julio César Falcioni.

Estudiantes: Justo Villar; Jonatan Schunke, Leandro Desábato, Germán Ré; Leonardo Jara, Rodrigo Braña, Román Martínez, Raúl Iberbia, Gastón Fernández (Marcos Gelabert) Maximiliano Núñez ( Duván Zapata) e Guido Carrillo (Carlos Auzqui). DT: Diego Cagna.

Cancha: Alberto J Armando – La Bombonera

Cartão Amarelo: Raúl Ibérbia, Germán Ré, Rodrigo Braña (ELP); Leandro Paredes, Juan Sánchez Miño (Boca)

Árbitro: Diego Ceballos

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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