Com muita chuva e pouco futebol, Boca e Estudiantes fizeram um primeiro tempo horroroso e para esquecer. Se por um lado o treinador Diego Cagna mostrou ousadia com uma equipe apresentando um ofensivo 3-4-3, tendo La Gata Fernández e Maxi Nuñez descendo de forma eficaz, o Boca se perdeu em sua falta de criatividade e pobreza tática.
O Pincha chegou algumas vezes na primeira etapa, mas pecou pelo excesso de preciosismo. Se for válido dizer que a chuva estragou a partida para o Pincha, também é válido dizer que o Boca se salvou graças à água que caiu. A emoção ficou por conta do gato preto que invadiu o gramado aos 40 minutos. O primeiro tempo se foi sem gols, com o Pincha muito mais organizado que a equipe de La Ribera.
A segunda etapa trouxe o Estudiantes mais operante nos primeiros minutos e La Gata Fernández teve a melhor chance de abrir o placar aos 6 minutos. No entanto, encontrou Orión pelo caminho, que bem colocado efetuou uma defesa salvadora.
De alguma forma Falcioni acordou no banco e mexeu na equipe promovendo a entrada de Colazo e Acosta, tornando o Boca um pouco mais competitivo, mas ainda longe de ameaçar o gol de Villar. Se antes o problema era a falta de esquema, agora já era possível culpar a chuva e o gramado escorregadio que atrapalhava as duas equipes, que arriscavam pouco e quase não chutavam a gol.
Em uma das poucas chegadas Zapata deixou Carrillo de cara para o gol, mas Colazo fechou atrapalhando a finalização para o que seria um gol certo do Estudiantes. Aos 40 do segundo tempo Miño centrou rasteira e Jonatan Schunke quase colocou par adentro. Na tentativa de cortar o cruzamento, o defensor acertou o poste direito de Villar.
O Boca se animou pressionou ao fim da partida, mas era tarde para mostrar serviço e a partida chegava ao seu fim com um fraco empate sem gols e uma certeza para os donos da casa: Falcioni mostrou toda a sua mediocridade, desde a escalação e esquema de jogo (se é que tinha um esquema de jogo), escalando dois atacantes de área e um meio campo sem poder de retenção de bola, com Paredes sem ter com quem jogar e Sánchez Miño na lateral, assim deixando a equipe sem velocidade e poder ofensivo, deixando Acosta mais uma vez no banco e ignorando os apelos da torcida.
O Estudiantes terá pela frente o All Boys e o Boca enfrentará o River no Superclásico.
Boca: Agustín Orión; Clemente Rodríguez, Rolando Schiavi, Guillermo Burdisso, Juan Sánchez Miño; Guillermo Fernández, Leandro Somoza, Walter Erviti; Leandro Paredes (Nicolás Colazo); Lucas Viatri (Laucha Acosta) e Santiago Silva. DT: Julio César Falcioni.
Estudiantes: Justo Villar; Jonatan Schunke, Leandro Desábato, Germán Ré; Leonardo Jara, Rodrigo Braña, Román Martínez, Raúl Iberbia, Gastón Fernández (Marcos Gelabert) Maximiliano Núñez ( Duván Zapata) e Guido Carrillo (Carlos Auzqui). DT: Diego Cagna.
Cancha: Alberto J Armando – La Bombonera
Cartão Amarelo: Raúl Ibérbia, Germán Ré, Rodrigo Braña (ELP); Leandro Paredes, Juan Sánchez Miño (Boca)
Árbitro: Diego Ceballos
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