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Boca: com Riquelme e sem Erviti

Lucchetti, Clemente, Caruzzo, Insaurralde e Monzón; Somoza, Chavez e Colazo; Riquelme; Mouche e Palermo. Essa deverá ser a formação inicial do Boca Juniors na partida contra o Independiente na próxima segunda-feira. Cellay e Erviti deverão sair da equipe titular para a entrada de Román e Clemente.

Ao menos é o que sugere o treinamento de ontem, que começou com essa formação. Ao longo do coletivo houve mudanças, como as entradas de Ruiz e Erviti nos lugares de Monzón e Colazo. Mas a avaliação que se faz na Bombonera é que o ex-jogador do Banfield se sente intimidado com a presença de Riquelme. Sob esse ponto de vista, quando ambos atuam ao mesmo tempo Erviti se limita a atuar no setor de destruição, busca passar a bola ao camisa dez e se mantém próximo aos defensores.

Em entrevista, Erviti lamentou ser visto dessa maneira: “se jornalistas e torcedores esperam que eu faça a função de Román, então temos problemas. Parece que nunca me viram jogar”. No entanto, o jogador acabou por reconhecer que no Boca cumpre um papel diferente daquele que exercia na equipe do sul: “lá eu era responsável pela armação do jogo. Agora, por outro lado, tenho de dar a bola a Román para que ele organize e conduza. E isso simplifica meu trabalho”.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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