Blog FP: o bom momento xeneize
O Boca Juniors está invicto há 7 partidas, e nas últimas 10 rodadas acumula um aproveitamento de 70% dos pontos disputados, o que lhe daria a liderança do torneio, caso tivesse se mantido desde a primeira rodada. Pode não parecer grande coisa para um clube com tamanha grandeza, mas acredite: no quadro atual, é uma grande façanha.
Desde o Apertura 2008, quando conquistou seu último título, o Boca Juniors não termina um torneio entre os 10 primeiros, e jamais passou dos 27 pontos. No atual Clausura, já chegou aos 25 pontos, e ocupa a quinta colocação, empatado com Independiente e Argentinos Jrs. (cai para sétimo nos critérios de desempate). Nesse contexto, Julio Cesar Falcioni conquistou uma verdadeira façanha com a campanha atual.
O curioso é que olhando para o Boca, os problemas parecem os mesmos. Os jogadores são fracos ou não são bons o bastante para serem protagonistas de uma equipe tão grande (Erviti, a grande aposta de Falcioni, até agora é um fracasso). A equipe continua dependendo de Palermo e Riquelme, que sofrem constantemente com lesões e não são mais os mesmos. Politicamente o clube está dividido, assim como o elenco, e crises novas aparecem a cada dia. Como explicar então o bom momento?
Demorou um pouco, mas Falcioni percebeu que não iria a nenhum lugar sem Palermo e Riquelme. Após algumas tensões, principalmente com Román, o treinador passou a deixar claro que os dois jogadores eram o eixo da equipe. Deu a eles a certeza de que eram indispensáveis. E montou o esquema de forma a que pudessem render o máximo que pudessem. O resultado é que mesmo com as lesões, a dupla marcou 9 gols nas últimas 10 partidas.
Mas houve mais. Montou um sistema em que quatro defensores jogam plantados e protegidos por Somoza, o xerifão do meio de campo. Os jovens Chavez e Colazo emprestam seus pulmões para ajudar Somoza na marcação e coadjuvam Riquelme no setor ofensivo. E Mouche se movimenta no ataque, deixando Palermo livre para se manter próximo ao gol, esperando a oportunidade de marcar.
Ao fim a fórmula de Falcioni tem se mostrado simples e eficiente. Protegeu a insegura defesa, escalou jovens para correrem pelos jogadores mais veteranos e colocou Palermo e Riquelme como centro da equipe. Ainda não deve dar para sonhar com o título, mas já possibilitou ao clube uma tranquilidade que há tempos não se via.
sei não, mas Clausura tá com cheiro de BOCA campeão !!! será que Palermo se despede campeão ??? o Boca conhece o caminho, só ficou ”engarrafado” esses últimos anos.
y dale boo, y dale dale Boca
Oi, sou argentino, moro no sul do brasil.
Parabéns pelo seu trabalho, muito completo os informes.
Abraço grande.
Vamo bocaaaaaa!!