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Bauza prevê equilíbrio, mas adverte: “A altitude pode pesar”

Apesar de ter ganho importantes títulos continentais há dois anos, a LDU não ganha nada dentro do Equador desde 2007. Por isso, o técnico da equipe, o argentino Edgardo Bauza, não está poupando os titulares dos jogos do Campeonato Equatoriano, como o Independiente está fazendo no Apertura. No último jogo contra o Barcelona, o “Patón” só não colocou o goleiro Cevallos, o lateral Reasco e o atacante Barcos.

O jornal Olé entrevistou Bauza, que comentou: “O Independiente está em vantagem por poupar seus jogadores. E é uma vantagem importante, porque ainda estamos disputando o campeonato local e não podemos parar. Ainda não estamos classificados para a Libertadores, nos faltam duas rodadas aqui e não podemos poupar ninguém. Amanhã temos o Independiente e depois jogamos com o El Nacional; na quinta que vem temos o jogo da volta pela Copa e finalmente enfrentamos o Manta. Mas quer saber de uma coisa? Quero ganhar tudo”, analisou o treinador.

Bauza não gostou de saber que o árbitro da partida de amanhã será o uruguaio Roberto Silvera. Chegou a declarar na semana passada em uma entrevista à Rádio Del Plata que preferia um árbitro argentino. Porém ao jornal ele se disse tranquilo e que confia num jogo limpo.

Sobre o adversário, o “Patón” analisou que o Independiente foi inteligente nos jogos contra o Tolima, pois não se arriscou sabendo que o 0 x 0 o classificaria. Assim, preferiu administrar a partida e jogar nos contra-ataques. Já no jogo contra o Defensor a equipe saiu pro jogo e se classificou. Segundo o treinador, a série contra o Independiente será equilibrada.

A altitude foi outro assunto abordado pelo técnico da LDU. Segundo ele, a altitude de fato influencia o comportamento dos jogadores e os organismos reagem de formas diferentes ao ambiente. E citou ele mesmo como exemplo: “Quando chego a Quito me adapto rapidamente, mas o Di Leo (auxiliar técnico) demora mais, fica com dor de cabeça, enjoado. Na última meia hora de jogo a altitude pode influenciar no rendimento físico, onde o desgaste pode ser sentido. Já com a velocidade da bola você se adapta rápido”, finalizou.

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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