Batista exalta processo de renovação e minimiza resultado
Depois de uma humilhante eliminação na Copa do Mundo e alguns amistosos de qualidade, a Argentina tem o seu primeiro teste de fogo. Não que o Brasil esteja em um melhor patamar, muito pelo contrário. A importância deste duelo é justamente para que Batista possa começar com certa moral o trabalho a frente da Seleção. Uma vitória quebra um jejum de cinco anos sem vencer o arquirrival.
A última vitória da Argentina foi em 2005. No Monumental de Núñez, Riquelme e Crespo deram um baile sobre os brasileiros e venceram por 3×1. Depois disso, houve a final da Copa das Confederações (1×4), Amistoso em 2006 (0x3), final da Copa América 2007 (0x3), Eliminatórias da Copa 2008 (0x0) e Eliminatórias da Copa 2009 (1×3), sendo essa última partida em Rosário.
Contudo, é bem possível que essa vitória não venha hoje, no Catar. O técnico Sergio Batista admitiu que o resultado não é o principal fator deste duelo e sim a preparação para o futuro. “É um clássico que todos gostam de ganhar. Mas, estamos iniciando um processo e cada partida serve para provar. Sabemos que os torcedores desejam isso arduamente. Espero que a gente possa fazer um bom espetáculo”, destacou o comandante argentino.
Batista sabe da dificuldade do desafio. Sabe da responsabilidade de vencer o Brasil. Tanto que armou um time um quanto tanto ofensivo. Mascherano seria o único volante de marcação, já que Banega poderá sair para o jogo. Pastore será o armador da equipe enquanto Messi, Higuaín e Dí Maria formam o ataque argentino. A defesa está fragilizada, mas com sangue novo: Nicolas Pareja no lugar de Demichelis. Mesmo assim é um risco a se correr. Como fez nas Olimpíadas de 2008.
ARGENTINA
Sergio Romero; Javier Zanetti, Nicolás Pareja, Nicolás Burdisso e Gabriel Heinze; Ever Banega, Javier Mascherano e Javier Pastore; Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Ángel Di María
Técnico: Sergio Batista
BRASIL: Víctor; Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Ramires, Lucas, Elías e Ronaldinho; Robinho e Neymar
Técnico: Mano Menezes.