Basile pede demissão, mas é convencido a ficar
Três meses após a chegada de Alfio Basile, quando todos imaginavam um futuro melhor ao Boca Juniors, o técnico renunciou após a derrota contra o Godoy Cruz, por 3 a 2. Entretanto, a decisão não foi acatada pela diretoria Xeneize. Até mesmo o Juan Román Riquelme, que estava jantando e prestes a deixar o hotel, foi chamado por Carlos Bianchi e Jorge Ameal para a conversa até então reservado entre a diretoria. O atleta, entretanto nega a versão dos jornais e ressalta que estava fazendo um tratamento médico e que só viu o comandante nos vestiários, após a partida.
Até às 23h25, de acordo com o Diário Olé, já teriam subido ao quarto onde acontece a reunião, o representante do ex-comandante da Seleção Argentina, Norberto Recasens, Juan Carlos Crespi, dirigente do Boca, além do filho de Alfio Basile, conhecido como “Alfito”. Román, que deixou o hotel por volta das 23h50, deseja a permanência do técnico e afirma que não conversou com Basile. “Ele tem 70 anos. Não tenho que convencer a ninguém. Espero que ele não vá, porque ele não está fazendo nada errado, nós (jogadores) sim. As pessoas tem que se convencer que quem entra em campo somos nós. Queremos fazer as coisas boas”, retratou o jogador.
Depois da meia-noite, uma fonte assegurou ao Diário Olé, que Basile permaneceria, mas que realmente esteve fora por várias horas. Virrey, um dos diretores do clube, foi quem conseguiu manter o técnico, principalmente por ele tê-lo trazido ao clube. Se ele permanecer, é bem possível que não conte com Riquelme e Morel Rodriguez na partida do próximo fim de semana, devido as lesões no tornozelo e joelho, respectivamente. Já Noir deve ficar fora do restante da temporada, por ter rompido os ligamentos cruzados do joelho.
