Muitos críticos insistem dizer que quando o técnico, o grupo ou até mesmo os dirigentes se recusam a falar, é porque alguma crise ronda o clube. Então, talvez por isso, Alfio Basile, comandante do Boca Juniors, voltou a falar depois de 111 dias. Na entrevista coletiva, detalhou os motivos de seu silêncio.
“Mudaram o contexto umas três ou quatro vezes seguidas e me indignei. Para que eu falaria se mudam minha versão. Nunca quis renunciar e tenho um bom relacionamento com Bianchi. Não sei de onde vocês tiraram isso, fazendo um fuzuê. Ninguém me convenceu de nada, porque não renunciei”, disparou o treinador.
Basile lembrou os momentos de setembro do ano passado, quando após a derrota para o Godoy Cruz, Bianchi e Riquelme teriam se reunido para convencer o técnico a ficar no grupo. “Aqui estou, vamos começar um ano novo, quero que o torcedor esteja integrado a equipe”.
Sobre o momento do clube, o comandante também jogou a culpa nas lesões, que tiraram de campo Riquelme e Battaglia. “Foi incrível o que aconteceu. Nunca tive um azar como aquele. As várias partidas das Eliminatórias nos prejudicaram também, pois muitos jogadores chegavam cansados após as viagens”, ponderou. “Assim, não pude dar uma sequência com os titulares. Falcioni, por exemplo, conseguiu e foi campeão”, finalizou.
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