Basile não quer o Boca. Mas o Brasil, talvez…
Alfio Basile ontem voltou a descartar uma volta ao Boca Juniors. Mas aceitaria uma proposta do exterior, a depender de onde viesse: “Nada de Ásia, Arábia, Emirados ou países da Concacaf. Não estou para isso. Todos sabem meu gosto futebolístico. Brasil seria uma boa chance”.
El Coco descartou o Boca Juniors por ter trabalhado com a atual diretoria, o que, a seu ver, impossibilitaria a sua volta com esses mesmos diretores. Como o treinador tem o costume de descartar os rivais das equipes em que trabalhou (ou seja, o River Plate, já que fez sucesso no Boca, o Independiente, já que tem vínculos com o Racing, e assim por diante), reconheceu que não tem muitas possibilidades de trabalhar no mercado argentino. Daí cogitar mercados de países vizinhos.
Basile também defendeu o novo treinador da albiceleste, Sérgio Batista “um técnico que tenta jogar bem e tem um bom gosto futebolístico”. Acrescentou que “é muito difícil preparar uma equipe quando todos os titulares jogam na Europa”.
O treinador também falou sobre Messi, para quem foi só elogios: “Quando o tive na seleção (2006-2008) já era craque mas principalmente driblando e servindo. Hoje, além de tudo, é goleador. É incomparável, muito superior a Cristiano Ronaldo, a todos”. Logo, acredita que Messi “merece ganhar todos os prêmios” ainda que tenha destacado ainda o futebol de Xavi Hernández e Andrés Iniesta, seus concorrentes à Bola de Ouro.
Finalmente, Basile disse desejar uma final entre Velez e Estudiantes para definir o título do Apertura. Disse não ter gostado da partida entre os dois durante o torneio, e que gostaria de tirar as dúvidas vendo o sistema defensivo quase perfeito do Estudiantes e o ataque qualificado do Velez.
