A derrota para o arquirrival Racing foi o pretexto para uma violenta ação dos barra-bravas do Independiente contra a direção do clube. Os violentos torcedores executaram duas ações na última madrugada: um assalto à sede de Avellaneda, onde se localiza do estádio do clube, e um princípio de incêndio na sede portenha do Rojo (na foto acima).
Segundo o presidente Javier Canteros, “aconteceram duas coisas. Invadiram o estádio e roubaram computadores, e jogaram combustível na persiana da sede de Boyacá [Buenos Aires]. Se eles acham que com isso voltarão a poder entrar de graça no estádio, estão completamente enganados. É exatamente o contrário”.
O incêndio da sede de Boyacá foi o episódio mais grave, uma vez que causou ferimentos graves no policial que tentou apagar o incêndio em um primeiro momento, sendo internado com queimaduras de 2o e 3o grau no rosto, mãos e pescoço. Ao fim os bombeiros chegaram e controlaram o fogo.
Naturalmente a derrota para o maior rival foi apenas um pretexto utilizado pelos barra-bravas do clube. Os violentos torcedores do Rojo, que sempre tiveram muito espaço na gestão anterior, tiveram seus privilégios cortados pela nova direção. A barbaridade ocorrida na noite de ontem é apenas mais uma tentativa de pressionar a nova direção e mostrar que não se pode contrariar esses grupos organizados.
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Tristeza.
Lamentável...
É o preço a se pagar por enfrentar as máfias.
Não simpatizo com a torcida do Independiente pelas suas demonstrações de xenofobia contra os torcedores do Boca (bandeiras bolivianas e paraguaias, pães "bolitas" jogados em campo).
Desde que o presidente passou a confrontar os arruaceiros em público, esse ato pode ser visto como um recado: pare de encher o saco, você está nos incomodando e a nossos negócios nebulosos. Assinado: Grondona, HUA, Kirchner...
Enquanto isso, nos lados de La Ribera, Mauro Martín toca seus suculentos negócios à frente da 12. Do outro lado da cidade, em Núñez, Passarella faz que não é com ele a disputa de poder dos Borrachos. Business as usual.
Já fui na sede portenha do Rojo, lembro de um lugar simpático, com crianças fazendo aulas de dança ao lado do local onde retirei o ingresso. De certa forma, é esse o conflito: as barras querem para si uma instituição que é muito maior. Nos conhecemos bem esse conflito entre torcidas organizadas e o torcedor em geral.
Espero que a diretoria do Independiente siga em sua política de confronto aos privilégios das barras.