Durante o treinamento da manhã comandado por Alejandro Sabella, dois grupos de barra-bravas do Pincha apareceram no Country Clube de City Bell, causando tensão entre os presentes. Os dois grupos brigam pelo controle da barra do Estudiantes. De um lado está a facção “Los Leales”, comandada por Adrián “El Gato” Sosio. O outro grupo é liderado por “el Morza” Montero.
Com isso, os dirigentes do Estudiantes solicitaram a presença da polícia. Assim, separadas por um cordão policial para evitar maiores problemas, os barras se preparavam para um churrasco de confraternização. Eles conseguiram entrar no local por serem sócios, cuja entrada não é controlada.
Apesar de não ter ocorrido nenhum tipo de violência, a diretoria do clube alvirrubro se reunirá à noite para discutir quais medidas deverão ser tomadas para evitar maiores problemas. O COPROSEDE (Comitê Provincial de Segurança Esportiva) e a polícia já estão em alerta para o próximo jogo do Estudiantes, que será contra o Quilmes no domingo.
“Será difícil de evitar, mas a partir de amanhã ninguém poderá entrar no clube enquanto o time estiver treinando. Essa ação é para o bem do clube. Os fiscais do Estudiantes e o pessoal da COPROSEDE já estão cientes”, informou o responsável pela segurança do clube, Daniel De la Portilla.
Vale lembrar que não é a primeira vez que a barra invade o treino do Estudiantes. No último dia 10 de fevereiro, liderado pelo mesmo Gato Sosio, um grupo de oito torcedores invadiu o treino, exigindo ingressos para o jogo de estreia do Pincha na Libertadores. Na ocasião, o auxiliar técnico de Sabella, Julián Camino, conseguiu convencer os barras a se retirarem do local, com a ajuda de alguns seguranças do clube.
Entenda a briga entre os barras
Com a prisão de Fabián Gianotta, em agosto do ano passado, a barra-brava do Estudiantes ficou sem comando. Gianotta, um ex-policial que assumiu o “cargo” em 2006, foi preso por estar envolvido no assassinato do jovem Juan Andrés Maldonado, morto enquanto esperava um ônibus.
Desde então, a luta pelo controle da barra virou uma guerra. Quatro grupos surgiram para tentar assumir o comando. Além dos dois grupos que estiveram hoje no treino do Pincha, há ainda um grupo liderado por “El Hache” Alonso, que tem como aliados torcedores de outras localidades e outro que é chefiado por Pablo Cabrera, vinculado a Marcelo de Lomas, um conhecido ex-barra do Boca Juniors e um dos principais líderes da torcida da Seleção da Argentina.
De lá pra cá, naturalmente, a violência aumentou. O fato mais grave aconteceu na Estação Ferroviária de La Plata, onde o sargento da polícia Sergio Rodríguez morreu baleado em decorrência de uma briga entre as barras, antes de um jogo do Estudiantes no Estádio Centenário de Quilmes. E, pelo jeito, essa história ainda terá muitos capítulos.
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