Não bastasse as más lembranças inerentes ao adversário desta tarde, os Millonários ainda tinham de jogar sem Cavenaghi para afugentar a crise. Só que o substituto dele, mesmo sem render tanto quanto nos tempos da base, deu conta do recado. Rogelio Funes Mori superou a desconfiança dos críticos, e com ajuda de Juan Manuel Diaz, fez o River Plate bater o Gimnasia y Esgrima de La Plata por 2 x 0 no Nuevo Gasometro, depois de três jogos sem lembrar o gosto do triunfo.
Para aumentar a alegria da equipe de Nuñez, a vitória trouxe a liderança como consequência. Com 15 pontos, deixaram o Gimnasia de Jujuy para tras, e de maneira que os Lobos do norte adiaram o compromisso com o Chacarita, ninguém passa o River neste fim de semana.
No começo, porém, um outro herói recebia as glórias da torcida “local” em Bajo Flores, ao passo que o ídolo do segundo tempo se comportou como vilão. Juan Manuel Díaz derrubou Vizcarra dentro da área. Antes da cobrança do pênalti, Chichizola contrariou a regra e se moveu à frente da linha fatal. Como o árbitro Alejandro Toia não se incomodou, o goleiro millonário defendeu o chute de Vargas.
Os comandados de Osvaldo Ingrao não tiveram oportunidade melhor, mas nas poucas vezes que chegavam ao ataque, eram mais perigosos em comparação ao time de Matias Almeyda. Apesar da falta de criatividade dos companheiros no meio, Funes Mori teve duas ótimas chances no primeiro tempo. Para agonia da torcida, não aproveitou nenhuma, e a saudade por Cavenaghi crescia.
Entretanto, pouco depois do intervalo, o pibe formado nas inferiores do River Plate chegou decidido a honrar a camisa do time que torce. Construiu a jogada toda sozinho, da roubada de bola sobre a zaga desatenta do Gimnasia à arrancada que o deixou cara a cara com Monetti. Bastou um chute cruzado de esquerda para fazer o Nuevo Gasometro explodir: 1 x 0, aos 3 minutos da etapa final.
Depois do gol, os visitantes se abateram e permitiram mais jogadas de perigo dos mandantes. El Chori Domínguez já havia ensaiado o segundo gol após passe de Funes Mori. Seu destino, no entanto, era o de servir Juan Manuel Díaz para que o uruguaio, de cabeça, se redimisse pelo pênalti do primeiro tempo: 2 x 0, aos 23 minutos.
Nem sequer houve chance para dizer o jargão sobre “2 x 0 ser um placar perigoso”. Os Lobos já não tinham forças nem futebol para reagir, ao passo que os Millonários aproveitavam o melhor momento na partida graças a tranquilidade do resultado. Liderança na volta para Nuñez, alívio para Almeyda no cargo de técnico e felicidade para a hinchada que tomou conta do Gasometro.
RIVER PLATE: Chichizola; Vella (Affranchino), Ferrero, Maidana e JM Díaz; Sánchez, Cirigliano e Ocampos; Mauro Díaz (Aguirre); Alejandro Domínguez e Funes Mori (Villalva). DT: Matias Almeyda.
GIMNASIA Y ESGRIMA (LP): Monetti; Soto, Goux e Benítez; Casco, Méndez (Cháves), Ruíz (Miloc) e García; De Blasis; Vargas (Quiñones) e Vizcarra. DT: Osvaldo Ingrao.
Próximos confrontos: Ferro x River; Gimnasia x Atlanta
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Espero que o time mantenha a tranquilidade e o mesmo padrão de jogo, sem afobação, mas deixando claro para os adversários quem é o River Plate.