Em uma partida que tinha de tudo para ser tranquila para o Central, que mandou no jogo durante os 90 minutos, Castillejos foi o nome do gol aos 43 minutos do segundo tempo. O que significa que o drama canalla mais uma vez foi convidado a entrar em campo e foi personagem da vitória. Tem sido assim nos últimos jogos e tem sido assim principalmente agora, quando o conjunto dirigido por Pizzi é um dos mais afetados pelas baixas no elenco. Baixas que se confirmaram até no duelo em Mar del Plata diante do Aldosivi. Contudo, para combater essas baixas, o Canalla tem feito uso da inteligência de seu treinador, da garra e experiência de seus atletas e sobretudo de algo que a hinchada canalla conhece como poucas outras na Argentina e no mundo inteiro do futebol: o coração. E o coração canalla foi, antes de qualquer outro aspecto, o grande responsável pela agônica vitória sobre o Tiburón. E ele precisará seguir batendo forte, e quase à explosão, se o Rosário Central deseja mesmo retornar à elite argentina.
O duelo em si
Precisando vencer para não deixar o River Plate se distanciar na tabela, o Central foi logo para cima do Aldosivi e por muito pouco não chega ao gol bem antes dos cinco minutos. O domínio era amplo e se materializava na ótima atuação de Medina. Aberto pelo flanco esquerdo, e alternando às vezes pelo direito, Medina criava perigo à retaguarda local, que não o encontrava na sua marcação.
Na frente Castillejos fazia o pivô e chamava a atenção da defesa local, que se complicava no duelo. Mesmo a irregular atuação de Gómez não retirava do Canalla o domínio do meio-de-campo. Já o Tiburón, procurava sair com velocidade, mas tinha apenas a meia cancha para tramar as suas jogadas, justamente o setor mais congestionado do campo. Desta forma, o Canalla tinha tudo para abrir o placar. E foi o que aconteceu logo aos seis minutos com Medina, a partir de uma grande jogada individual.
Depois do gol, o Tiburón ampliou seu domínio de bola e tentou abafar o visitante. Não conseguiu, pois ao recuar suas linhas, o Central ficava com praticamente dez homens na defesa. Além disso, tinha Medina aberto e rápido pelos lados do campo e Castillejos centralizado e desviando a atenção da defensiva local.
A proposta canalla redundou em sucesso e a equipe poderia ter matado o jogo ainda no primeiro tempo. Duas bolas acertaram a trave de Campodónico e inúmeras jogadas de perigo poderiam colocar o Central em grande vantagem.
Na segunda etapa, o Aldosivi centralizou ainda mais Piñero da Silva entre os zagueiros canallas. Além disso, a equipe esperava que o jogo pelos lados do campo fluísse, o que não aconteceu. Desta forma, o Central seguiu mais perigoso e próximo do gol. Porém, seguia a perder as oportunidades que criava. Em uma jogada de alívio do Aldosivi, aos 10 minutos, o Tiburón empatou. Resultado que não combinava com o jogo, mas que castigava, com justiça, a imprecisão canalla.
Depois disso a tensão tomou conta do time de Pizzi. O treinador então modificou o esquema para um 3-4-3, com Ferrari na ponta, Medina na outra e Castillejos no centro. Carrizo e Gómez compunham a meia cancha e davam solidez às saídas de bola para o ataque. Bastou isso para o Canalla voltar a impor o seu domínio.
Contudo, o tempo passava e o Central não conseguia furar a retaguarda local. O jogo já se encaminhava para o fim, quando apareceu ele, Gonzalo Castillejos, para brindar a hinchada canalla com mais uma vitória sofrida, merecida e gigante. Assim como é gigante o Arroyito, onde o Canalla encara o Tucumán na próxima rodada para seguir afirmando a sua merecida volta à elite argentina.
Formações
Aldosivi: Pablo Campodónico; Nahuel Roselli, Facundo Nasif, Darío Cajaravilla, Walter Zunino; Marcelo Veja (Sarraute), Jonathan Galván, Jonathan Blanco, Leandro Aguirre; Matías Gigli (Carrasco) e Jorge Piñero Da Silva. Técnico: Fernando Quiroz.
Rosario Central: Manuel García; Paulo Ferrari, Nahuel Valentini, Matías Lequi (Peppino), Gerardo Pérez; Santiago Biglieri (Carrizo), Federico Vismara, Jesús Méndez, Ricardo Gómez; Antonio Medina (Monje) e Gonzalo Castillejos. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
Originalmente publicado nos 25 anos, em 01/12/2019 - e revisto, atualizado e ampliado O ícone…
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
This website uses cookies.
View Comments
Vamos a volver :D