As experiências de Sabella
No Apertura 2010, o Estudiantes chegou ao título utilizando na maior parte do tempo o sistema 3-4-2-1. Não tanto pela preferência de Sabella, que teve de lidar com muitas lesões e um elenco reduzido, com notória carência de atacantes. Em 2011, o treinador tem realizado diversas experiências na pré-temporada.
Sabella não conseguiu obter seu atacante. Alguns nomes foram cogitados, mas a direção acabou por declarar que o Estudiantes terá em 2011 as mesmas opções, ou seja, Fernandez e Lopez. As mudanças no elenco foram poucas: saiu Rojo, e vieram dois jogadores, ambos para jogar no lado esquerdo: o defensor Nelson Benitez e o meia Pablo Barrientos.
Contra o River Plate, Sabella entrou em campo em um 4-4-2 ofensivo, com dois meias armadores e dois atacantes bem definidos: Orión, Mercado, Fede Fernandez, Desabato e Re; Braña, Verón, Perez e Barrientos; Lopez e La Gata Fernandez. Mas na segunda etapa, o treinador experimentou um retorno ao sistema anterior, retirando Lopez para a entrada de Leandro Benitez.
Com isso a equipe ficou bem semelhante ao time que venceu o Apertura: Orión, Fede Fernandez, Desabato e Ré; Mercado, Braña, Verón e Barrientos; Perez e Chino Benitez; La Gata Fernandez. Em que pese a inadaptação de Barrientos à nova função, o que parece claro é que Sabella sabe que tem um elenco curto em uma temporada em que deverá se dividir entre Libertadores e Clausura.
Com isso, será obrigado a colocar em campo os jogadores que estiverem à disposição. Para obter sucesso nesse cenário, é indispensável que consiga variar o sistema tático de acordo com a necessidade, bem como tirar o máximo possível de cada jogador.
