A equipe de Sarandí saiu na frente logo aos 14 minutos do primeiro tempo. Carbonero arriscou de fora da área e errou feio o tiro, mas acabou servindo Aguirre que não perdoou e bateu com precisão no canto direito de Marchesín.
O resultado animou a equipe da casa que começou a tocar melhor a bola e a pressionar o visitante, que tinha dificuldades para passar do meio campo. Em uma das roubadas de bola, Carbonero arriscou de novo e desta vez com direção. Marchesín se esticou todo e tocou a bola, que passou tirando tinta do travessão.
Com um Carbonero impossível, que caia a todo o momento pela direita do ataque do Arsenal conduzindo a bola com facilidade, era de se esperar que o segundo tento saísse logo. E assim foi.
O camisa 16 ganhou mais uma vez pela direita e deixou a defesa do Lanús para trás centrando rasteira para a entrada de Celaya que bateu no canto do gol, pegando Marchesín no contrapé.
Se pelo lado do Arse as coisas iam bem, pelos lados da equipe Granate o clima era tenso e desorganizado, tendo em Pavone o símbolo máximo do nervosismo. Alheio a tudo isso, Carbonero continuava a dar trabalho para Marchesín que se esticava e sofria com as tentativas do colombiano.
Mas aos 35 minutos uma jogada estabanada pela esquerda da defesa da equipe da casa deu ao Lanús uma oportunidade de encostar no placar, quando o árbitro viu pênalti de Nervo em Regueiro. O próprio camisa 10 bateu sem chance alguma para Campestrini. Essa era a oportunidade que o Lanús precisava para mudar o jogo a seu favor.
Mas a alegria da equipe do treinador Gabriel Schurrer durou muito pouco. Após uma arrancada rápida do ataque do Arsenal, a bola ficou limpa para Ortiz chutar forte da entrada da área, mas o tiro acertou a defesa e deu rebote. A bola caiu nos pés de Carbonero que deu centro preciso para o mesmo Marciano Ortiz encobrir Marchesín com um toque sutil de cabeça. Que jogo incrível o do primeiro tempo!
O segundo tempo começou com o Lanús buscando diminuir o resultado, e logo nos primeiros minutos a equipe Granate quase chegou com Pavone, que arriscou de longe, mas encontrou Campestrini bem colocado. O arqueiro voltaria a trabalhar realizando uma defesa espetacular em um cabeceio forte de Pavone que tinha endereço certo.
Com 10 minutos do segundo tempo, o desenho da partida era de um Arsenal claramente pronto para partir nos contra-ataques e um Lanús desesperado para conseguir diminuir o placar e até quem sabe, empatar a partida.
No entanto o a equipe de Sarandí se mostrava compacta na defesa administrava o resultado, esperando o momento de transformar o placar em uma goleada, ou simplesmente cozinhar o Lanús até o final da partida.
Com a falta de atitude da equipe visitante e o resultado garantido pela equipe do treinador Alfaro, o jogo seguia sem maiores emoções no segundo tempo e assim se arrastou até seu fim. Uma boa partida para encerrar uma rodada repleta de bom futebol.
Próximos adversários:
Lanús vs All Boys
Estudiantes vs Arsenal
Arsenal: Cristian Campestrini; Martín Nervo, Lisandro López, Guillermo Burdisso, Damián Pérez; Carlos Carbonero, Jorge Ortiz (Gastón Esmerado), Iván Marcone, Nicolás Aguirre (Adrián González); Darío Benedetto (Diego Torres), Emilio Zelaya. DT: Gustavo Alfaro.
Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Luciano Balbi (Eduardo Ledesma); Guido Pizarro (César Carranza), Matías Fritzler; Diego Valeri (Silvio Romero), Mauro Camoranesi, Mario Regueiro; Mariano Pavone. DT: Gabriel Schurrer.
Cancha: Julio Humberto Grondona
Cartões Amarelos: Lucho Balbi, Matías Fritzler, Mario Regueiro, Mariano Pavone, Carlos Araujo, Paolo Goltz (LAN); Cristian Campestrini, Hugo Nervo, Iván Marcone, Gastón Esmerado (ARS)
Árbitro: Sergio Pezzotta
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