Um dilema atormentou a mente dos hinchas Xeneizes durante esta noite de domingo (22/5). Melhor ver o Boca Juniors vencer pela chance de voltar a Sul-Americana? Ou perder para complicar ainda mais o River Plate na luta contra o descenso? Quem pediu a primeira opção se desapontou, pois mesmo com a reação no segundo tempo, o time só empatou com o Arsenal de Sarandi em 2 x 2. Os que torceram pela segunda também, ainda que os rivais continuem na zona de Promoción.
Alheio a tal situação, a partida marcava mais um momento especial dentre os últimos na carreira de Martín Palermo. Foi a de nº 400 com a camisa auriazul. El Titán até buscou honrar a ocasião, tal como fez no último Superclássico. Na primeira chance que surgiu, emendou de primeira uma bola de rebote com a consagrada perna esquerda, logo aos três minutos. Tirou tinta da trave, mas não entrou.
No entanto, foi um lance isolado diante de um primeiro tempo quase que totalmente dominado pelos anfitriões. Ainda que os ataques viessem apenas pelo alto, já bastavam para incomodar a zaga de Caruzzo e Insaurralde, perdidos diante do chuveirinho constante. A insistência, enfim, teve resultado num cruzamento da direita que Mauro Obolo escorou de cabeça: 1 a 0, aos 22 minutos. Para sorte Xeneize, o único gol da metade inicial do jogo.
Ao voltar dos vestiários, Falcioni apostou alto numa mudança controversa. Tirou Colazo, que fazia a função de enganche num meio-campo já orfão de Riquelme, para a entrada de Viatri. Como a alteração forçou o recuo de Pablo Mouche, surtiu efeito para reviver o Boca Juniors na etapa complementar. Logo aos 7 minutos, Lucas Viatri, também de cabeça, venceu Campestrini com facilidade, pois o goleiro do Arsenal se atrapalhou na saída: 1 x 1.
Alguns instantes depois, Monzón chegou a virar o jogo, mas o árbitro Sérgio Pezzotta anulou o gol ao alegar que a bola havia feito a curva por fora do campo. De forma cruel, poucos minutos mais tarde viria a reação da equipe de Sarandí, num gol de Lisandro Lopez. Mais irônico ainda foi o fato de que o zagueiro marcou de cabeça, numa falha de Lucchetti, quase que retribuindo o favor do colega adversário: 2 x 1.
Mas a pressão Xeneize no segundo tempo ainda tinha força surpreendente. Empurravam os anfitriões para o campo de defesa tal como se estivessem em La Bombonera. Faltava só um lance de criatividade para o empate, que veio dos pés de Leandro Somoza, num passe de mestre para Pablo Mouche conseguir um ponto importante fora de casa, na luta pela vaga da Sul-Americana: 2 x 2, aos 36 minutos, placar final.
ARSENAL: Campestrini; Alvarez, Lisandro Lopez, Aguilar e Perez; Adrian Gonzalez (Franzoia), Ortiz, Marcone e Caffa (Mosca); Obolo e Leschuk. DT: Gustavo Alfaro
BOCA JUNIORS: Lucchetti; Calvo, Caruzzo, Insaurralde e Monzón; Chávez, Somoza e Erviti (Rivero); Colazo (Viatri); Mouche e Palermo. DT: Julio César Falcioni
Próximos confrontos: San Lorenzo x Arsenal; Boca Juniors x Newell’s Old Boys
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