Na disputa de “sua final”, contra o Colón, o Argentinos não titubeou e venceu por 1×0, com um gol do equatoriano Luis Anangonó, aos nove minutos do segundo tempo. Gol da vitória foi um triunfo do futebol sobre a tensão que mandava nos jogadores do Bicho. Com o resultado, a equipe de Caruso Lombardi ajudou a rebaixar o Rojo, além de reanimar os torcedores locais sobre a já não tão remota chance de permanecer na elite. Disputa agora é com o bravo San Martín de San Juan.
De essencial no jogo foi a disposição da equipe de Caruso em chegar às redes o mais rápido possível. Só que a coragem e determinação não condiziam com a tensão que mandava no elenco bicho, além de escravizar o seu técnico Caruso Lombardi. Do banco, o treinador pouco ajudava, no sentido de levar tranquilidade a seus atletas. Pelo contrário, seu excesso de reclamação lhe valeu a expulsão de campo, ainda na primeira etapa.
Dentro de campo, tampouco o Colón parecia um rival disposto a doar o sangue para chegar à vitória. Apesar disso, foi o Sabalero quem teve as melhores chances. Em duas delas, o gol só não saiu por detalhes; em um deles, Gigliotti deu mostras sobre sua péssima fase ao perder o gol cara a cara com Nereu.
Na segunda etapa, o conjunto local veio melhor para o campo de jogo. O domínio da peleja finalmente foi para as mãos do Argentinos, que manejava bem a bola com Caruso, que voltava para compor o meio-campo, e com o equatoriano Luis Anangonó, na frente. Também Capurro realizava uma boa partida, se fazendo o dono da meia cancha e distribuindo a pelota com relativa categoria. Assim foi que logo aos nove minutos, Caruso serviu Anangonó, que guardou a pelota no arco de Bailo: 1×0.
A partir daí, o Bicho conseguiu se tranquilizar e se fez definitivamente o dono da bola. Foram raros os momentos em que não manteve o controle do jogo e por mais de duas vezes quase ampliou o placar. Também o Colón teve sua chance de empatar, mas desperdiçou. No final, com o triunfo diante de seus torcedores, os jogadores do Argentinos demonstraram uma tal felicidade (ou alívio) que parecia que já se tinham salvado do rebaixamento. Mas a história não é bem essa.
Agora, para se livrar do descenso, o Bicho não depende mais de suas própria forças. Vai precisar vencer na última rodada e torcer para o San Martín ao menos empatar. Se as duas equipes empatarem, haverá um jogo-desempate para definir o segundo rebaixado, já que o Rojo caiu na tarde de hoje à segunda divisão. Contudo, se tanto Argentinos quanto San martín vencerem seus jogos, o Verdinegro se salva, enquanto o Bicho de La Paternal vai acompanhar o Independiente em seu estágio na segunda divisão.
San Martín 2×0 Estudiantes
No Hilario Sánchez, em San Juan, o San Martín foi contundente diante do Estudiantes e venceu por 2×0, com gols de Jorge Luna (18′ PT) e Sebastián Penco (35’ST). O Verdinegro foi o senhor absoluto da partida. Jogou como se fosse uma equipe grande da Argentina. Ocupou o campo de defesa do Pincha, adiantando a marcação e praticamente trazendo sua primeira linha para o meio-campo, muitas vezes. Foi um sufoco.
Em nenhum momento pareceu que o Verdinegro tinha temor de algum contragolpe do Estudiantes. O recado era claro para quem sempre colocou o foco no sofrimento do Independiente, Quilmes (em alguns momentos) e no Bicho, nas última semanas. Enquanto essas três equipes dialogavam com o drama do descenso, o sofrimento do Verdinegro foi silencioso, sem câmeras e sem holofotes: foi infinitamente mais profundo. Enquanto todos davam o conjunto de San Juan como descendido, ele lutava em silêncio para se manter na elite.
Agora, a equipe dirigida por Darío Forestello vai à última rodada dependendo apenas de si para se manter na elite argentina. Com uma vitória, não será rebaixado; se empatar, fará um jogo-desempate, com o Bicho, caso a equipe de Caruso também fique na igualdade. Contudo, se as duas equipes perderem seus jogos, o San Martín estará rebaixado à segunda divisão. Enquanto o Bicho será visitante do Newell´s, o Verdinegro jogará sua vida no Monumental de Núñez, contra o River.
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