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Argentinos e Newell´s empatam e permanecem sem vitória no Apertura

No último jogo desta terça-feira de futebol, Argentinos e Newell´s empataram por 1 a 1 em Buenos Aires e, a exemplo da primeira rodada, ainda não venceram no Apertura 2011. A equipe rosarina poderia ter vencido a partida pela superioridade mostrada no segundo tempo.

Poderia ter sido o jogo em que o Argentinos se reencontrasse com as vitórias. Motivos para isso não faltavam: o clube completou 107 anos de existência ontem, está há quatro meses sem vencer no seu estádio e estreou os experientes Roberto Brum (ex-Olimpo) e Juan José Morales (ex-Quilmes).

O time da casa começou melhor a partida, usando bem o lado direito. Prósperi chegava com relativa liberdade até as proximidades da grande área e conseguia bons passes para Emilio Hernández e Ramírez. No meio, um Morales ainda se encontrando em campo ajudava no meio-campo e incomodava seus marcadores.

No entanto, foi o Newell´s que teve duas ótimas chances para marcar o gol, sempre com Noir. O atacante emprestado pelo Boca contou com a colaboração de Torrén e por muito pouco não abriu o marcador aos 10 minutos e, 14 minutos depois, saiu na frente com Ojeda, que fez uma bela defesa.

Quando o Newell´s parecia ter equilibrado a partida, o “Bicho” abriu o placar. A falta cobrada por Oberman na direita foi na direção de Pablo Hernández. O volante cabeceou para o meio e Morales completou para o gol. Peratta defendeu bem, mas a bola veio de encontro ao zagueiro Mateo e entrou no gol da “Lepra”.

O gol fez com que o Newell´s saísse mais para o ataque. Aos 35 minutos o meia Victor Figueroa obrigou Ojeda a fazer uma boa defesa numa cobrança de falta. E aos 42, o empate chegou. A jogada começou com Noir, que matou no peito e deu um lindo passe na direita para Figueroa. O meia cruzou rasteiro e a bola veio para Sperduti. O atacante dominou e bateu forte, sem chances para o goleiro do “Bicho”.

Nos dez primeiros minutos do segundo tempo as equipes criaram pouco e o equilíbrio ainda era grande. Depois, tanto Figueroa quanto Noir, Villalba e Vangioni se movimentaram bem no  ataque e começaram a criar boas oportunidades de gol para os visitantes. Troglio tentou dar mais velocidade ao ataque ao colocar Rius no lugar de um cansado Ramírez, mas o time rosarino seguiu melhor.

Prova disso foram os chutes dados contra Ojeda no segundo tempo: nada menos que oito tentativas. Pela iniciativa e pelas oportunidades, a “Lepra” poderia ter saído da capital argentina com um melhor resultado. E Mateo poderia ter se convertido em herói caso tivesse marcado o gol no último lance do jogo: o zagueiro, livre de marcação, recebeu um lançamento e não conseguiu desviar para as redes.

Na próxima rodada, o Newell´s recebe o empolgado Boca. O Argentinos pegará fora de casa outra equipe motivada: o San Lorenzo.

ARGENTINOS – Ojeda, Prósperi, Torrén, Sabia e Berardo; Brum e Pablo Hernández;  Oberman, Emilio Hernández (Romero) e Ramírez (Rius); J.J. Morales
Técnico – Pedro Troglio

NEWELL`S – Peratta, Machuca, Mateo e Fideleff; Cristian Díaz, Bernardi (Ferracuti), Villalba e Vangioni; Figueroa (Pérez); Noir (Aquino) e Sperduti
Técnico – Javier Torrente

Árbitro – Juan José Pompei

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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