Parece até que o torcedor previu o que aconteceria nesta quinta-feira (8) em Nuñez. Não lotou o Monumental, e nem fez o barulho digno de uma hinchada argentina. Esta noite ficará para sempre lembrada como a que o Equador se fez ouvir pela primeira vez em Buenos Aires, ao vencer a Argentina por 2 x 0 pelas Eliminatórias para a Copa 2018.
Esta é a primeira derrota depois de 40 jogos ou 22 anos no estádio do River Plate. A Albiceleste passou vexame da última vez para uma seleção com o uniforme idêntico ao de La Tri: a Colômbia, por 5 x 0, nas Eliminatórias para 1994.
Desde o início ficou claro o trunfo do Equador para anular a Argentina: a marcação forte no meio diante de um time sem armador. Em alguns passes longos, Di Maria e Correa até tiveram chances boas de gol, mas no geral, os comandados de Tata Martino não conseguiam fazer o jogo fluir. Mascherano tentava mais lances que Pastore, aliás.
Na teoria, a Argentina já não tinha um “camisa 10”. Na prática, perdeu El Kun Aguero na metade do primeiro tempo. Por mais que tenha sido ovacionado pela torcida, Tevez entrou e se isolou do resto do time e, logo, jogou mal. Alguns chutes na etapa final, e nada mais.
O que era ruim ficou absurdo no segundo tempo, um festival de cruzamentos para achar Carlitos na área, e ninguém conseguiu. A única oportunidade, que veio na única jogada articulada no chão, veio do passe de Correa para o toque de leve de Mascherano, bem defendido pelo goleiro equatoriano Domínguez.
Pelas laterais com Valencia e Montero, o Equador chegava bem, embora com pouco volume por ter menos posse de bola. Saiu da cabeça do zagueiro Erazo, depois do desvio no escanteio, o gol aos 35′ do segundo tempo após 80 minutos de letargia argentina. O golpe final veio no lance seguinte, em que Bolaños serviu Caicedo: 0 x 2 em 1 minuto.
Gustavo Quinteros sabia bem quais seriam as dificuldades do time de Martino e as explorou com qualidade. Diante da primeira vitória da história em Buenos Aires, a torcida equatoriana gritou mais alto, com direito a “Olé”. Já Tata segue sem vencer em Nuñez, mas pela primeira vez como local.
Buscar a recuperação ou a honra de volta depende da vitória contra o Paraguai, nesta terça-feira (13), no Defensores del Chaco de Assunção. Afinal, o próximo jogo no Monumental é o clássico diante do Brasil.
Desnecessário lembrar, mas Lionel Messi fez mesmo falta para a Selección. Lesionado em Barcelona, ele é o jogador que trazia vida ao meio campo argentino com passes, dribles e arrancadas. Antes do jogo, ele mandou apoio aos amigos pelo Facebook. Ganhou 1 milhão de curtidas, mas não surtiu efeito.
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