O ato de viver, sentir ou testemunhar uma experiência nova e ter a impressão de que já esteve ou fez isso antes causa uma perturbação psicológica denominada Dèjá Vu
O Dèjá Vu da Albiceleste começa com gosto de tacos e tequila. Não que o México alimente uma rivalidade forte contra a Argentina. Mas os dois países protagonizaram uma partida tensa, equilibrada e faltosa (51 no total) na Copa de 2006
Para vingar o passado
Aceitando, então, esta boa probabilidade de classificação, chegamos a dois rivais formidáveis, prontos para disputar um grande clássico contra os sul-americanos. Continuando na lógica de reviver 2006, a Alemanha reaparece no caminho espinhoso da Argentina, e novamente nas quartas de final. Em Berlim, os anfitriões levaram a melhor nas cobranças da marca da cal. Dos jogadores que estão neste Mundial, Seis alemães e quatro argentinos
Mas pensar apenas na Copa passada seria uma maneira muito limitada de olhar este grande clássico. A Nationalelf e a Albiceleste decidiram duas finais seguidas (86 e 90), com um troféu indo para cada lado. E no caso de buscar um confronto atual para traçar uma análise tática, basta lembrar do amistoso entre os dois países disputado em Março. Em Munique, os homens de Maradona levaram a melhor sobre os de Joachim Löw por 1 x 0, jogando ao mesmo estilo de manutenção da posse de bola que usaram na 1ª fase. O gol foi de Gonzalo Higuaín.
Para reviver as glorias do Bi
Também nas quartas de final, para igualar as boas lembranças aos britânicos, o English Team já conseguiu vencer os argentinos para depois rumar a conquista da Jules Rimet. Na Copa de 66, na terra da rainha Elizabeth II, no lendário estádio Wembley, Geoff Hurst fez a alegria de 90 mil pessoas com o balançar de redes da vitória. E ainda pelo jogo ter ganho requintes de tensão, com direito a expulsão de Antonio Rattín, a vitória foi ainda mais celebrada em Londres.
Tantas coincidências já seriam suficientes para tornar especial a possível trilha da Albiceleste rumo ao Soccer City, no dia 11 de julho. Mas quem disse que elas acabaram? Dentre os candidatos a semifinal do outro lado está um inimigo vizinho e histórico. É o Uruguai, com quem os argentinos também chegaram a decidir o título da Copa do Mundo de 1930, em Montevidéu. E nem é necessário ir tão longe para se lembrar da richa entre eles, pois no mesmo estádio Centenário lutaram pela vaga direta à este Mundial. Com gol de Mário Bolatti, o triunfo acabou fazendo Maradona sorrir.
Desta maneira, a ironia dos deuses do futebol zombam uma vez mais da Argentina. Se em 2010
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