Em Mérida, a Argentina entrou em campo pela quarta vez como visitante e completando 5 jogos sem Messi na competição. Com o empate diante da Venezuela, os argentinos chegaram a 8 pontos(2V e 2E) atuando nos campos adversários, o melhor retrospecto de uma Seleção na América do Sul. O segundo empate alcançado veio com muito custo, depois de um primeiro tempo daqueles que se tem vontade de não lembrar mais. No caso da Argentina, os erros apresentados precisarão ser sempre resgatados na memória, sobretudo em uma Eliminatória com tamanha competitividade e margem de erro cada vez menor.
Bauza não mudou taticamente a equipe. O 4-2-3-1 foi mantido em relação ao último jogo, contra o Uruguai, mas com as entradas de Lamela por Messi e Banega no lugar de Dybala. No largo gramado do Estádio Metropolitano de Mérida, a Argentina deixou muitas brechas entre os setores, com sérias dificuldades para trocar passes e acabou vendo a Venezuela abrir o marcador nos 45 minutos iniciais.
Ao contrário da estréia de Bauza, Mascherano e Biglia não estiveram em seus melhores dias. Com muito custo para sair jogando, a Argentina foi vista em uma situação nada comum, com dificuldades para sair jogando, mesmo com posse de bola superior(69,2%). A saída instantânea, rápida, a base do passe longo, parecia isolar cada vez mais Lamela e Di María, perdido na insistência de jogadas individuais.
As ações ofensivas limitadas foram explícitas nos números. A Argentina apresentou um baixo rendimento nos remates a gol: 6(via Opta Javier). As poucas associações do criador Banega com os auxiliares do meio isolavam Pratto em muitas situações. Atrás do placar em 2, o gol da Argentina custou acontecer tanto quanto as alterações de Bauza, talvez este o maior questionamento em relação ao treinador argentino na noite passada.
O recuo de Banega, como 2º volante, e a melhora substancial na saída foram fundamentais para a melhora do primeiro passe e início de alguns contragolpes. Com Alario e Pratto, Bauza tentou povoar a área advesária em jogadas aéreas, forçando as arrancadas pela linha de fundo com Di María e Correa. Mesmo mais exposta, a Argentina conseguiu o empate, com Pratto, ao seu melhor estilo, brigando na grande área, e Otamendi, a 10 minutos do fim, completando o escanteio de Di María.
Poderio ofensivo limitado e jogo fora do controle. Nada lembrou a Argentina e o treinador que agora a comanda. Nos caminhos tortuosos que esta Eliminatória ainda proporcionará, Bauza conseguiu respirar para trabalhar com mais tranquilidade nos próximos dias. Terceira colocada no trajeto para a Rússia, com 15 pontos, a Argentina voltará a campo no próximo dia 07, contra o Peru, em Lima.
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