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Argentina faz boa partida e vence a Colômbia

Biglia festeja o gol que deu a vitória à albiceleste

Naquela que talvez tenha sido a melhor partida da gestão Tata Martino, a Argentina bateu a Colômbia em Barranquilla por 1 a 0 com inteira justiça. Biglia marcou o gol da vitória ainda no primeiro tempo, mas a albiceleste poderia ter ampliado em diversas oportunidades. Mas o árbitro, a trave e a pontaria ruim atrapalharam.

Nos primeiros momentos a seleção da casa pressionou, mas rapidamente a Argentina se recompôs e conseguiu conter o ímpeto dos cafeteros. O trio de volantes protegeu bem a defesa, que teve uma atuação segura. E aos poucos os contra ataques começaram a acontecer. Logo aos 14 minutos Higuaín já desperdiçava um gol feito.

Mas aos 19 não houve salvação para a Colômbia. Num rápido contra ataque muito bem articulado, Banega avançou pelo campo rival e serviu Lavezzi, que enfiou na medida para Biglia bater cruzado para bater Ospina. No restante do primeiro tempo a Argentina seguiu muito superior, controlando tranquilamente a partida, mas não conseguiu ampliar. Di Maria chutou pra fora a melhor oportunidade da primeira metade do jogo.

No segundo tempo a Colômbia voltou com tudo em busca de reverter a desvantagem. Atacou bastante, mas concretamente não criava oportunidades. A Argentina continuava se defendendo com segurança e desperdiçando oportunidades no contra ataque. Na melhor delas, quase no fim do jogo, Dybala chutou na trave. O mesmo jogador chegou a marcar, mas o árbitro anulou o gol, alegando um impedimento que não existiu.

No balanço geral dos 90 minutos, a Argentina deixou uma sensação de esperança em seus torcedores. Mesmo com vários desfalques, que incluíam o melhor jogador do mundo, a equipe de Tata Martino foi claramente superior a seu rival do início ao fim do jogo.

COLÔMBIA: Ospina, Palácios, Zapata, Murillo e Fabra; Mejía (Ramos), Daniel Torres, Macnelly Torres (Muriel) e Rodriguez; Bacca e Gutierrez (Cardona).

ARGENTINA: Romero, Mercado (Peruzzi), Otamendi, Funes Mori e Rojo; Mascherano, Biglia e Banega; Lavezzi (Pérez), Higuaín (Dybala) e Di Maria

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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