A estreia de Sampaoli não poderia ser melhor com a Seleção Argentina. Ainda que em alguns momentos o time tenha sofrido, principalmente no segundo tempo, a vitória por 1×0 sobre a rival seleção brasileira veio a calhar em um momento de crise profunda. O jogo em Melbourne deu a esperança de que tudo pode se resolver e que sim, a Albiceleste deve se classificar para a Copa da Rússia, no ano que vem.
Com três zagueiros, a Argentina sofreu em alguns momentos com a pressão forte do ataque brasileiro. A impressão que dava é que aquilo ocorreria somente nos minutos iniciais, mas o abafa foi profundo durante toda a partida, uma estratégia de Tite para evitar a primeira derrota ao comando da Seleção Brasileira em nove jogos. Desta vez em vão.
O primeiro tempo equilibrado no meio campo foi melhor para a Argentina, que diferentemente do Brasil, conseguiu impor os contra-ataques e criar oportunidades claras de gol. Dí Maria, por exemplo, teve duas boas chances de abrir o marcador, sendo uma das bolas carimbando a trave e a outra evitada pelo goleiro Weverton.
Logo na sequência, conseguiu anotar o único gol do confronto. Após cobrança de escanteio, Di Maria recebeu por fora e cruzou para um bom cabeceio de Otamendi. A bola bateu na trave e voltou nos pés de Mercado, que só teve o trabalho de empurrar para as redes e marcar o primeiro gol da Argentina na Era Sampaoli.
No segundo tempo, já com duas mudanças nos cinco primeiros minutos de partida, a Argentina ficou à mercê da sorte. Retrato disso foi a chance desperdiçada aos 17 minutos do segundo tempo. Gabriel Jesus driblou Romero, e mesmo sem ângulo bateu para o gol. A bola bateu na trave e na sobra, Willian voltou a carimbar a trave de Romero.
A sorte continuou ao lado da Argentina, que pouco fez no segundo tempo. Com Messi apagado, como aconteceu no Mineirão, em outubro passado, foram poucas oportunidades criadas. Com a saída de Fagner na lateral-direita do Brasil, Dí Maria perdeu espaço com a boa marcação de Rafinha pelo setor.
Ao fim, a Argentina saiu no lucro com a vitória por 1×0. Lucro bem comemorado após uma sequência ruim de resultados que colocava em xeque a situação da atual vice-campeã do Mundo para o Mundial da Rússia. Colocava, já que é notório que a Seleção Argentina, enfim, tem uma cara após três anos, desde a saída de Sabella. Agora, é esperar para ver se tudo se confirmará e renovar os passaportes para o ano que vem.
ARGENTINA
Romero; Otamendi, Maidana e Mercado (Mammana); José Gómez (Tagliafico), Biglia, Banega (Lanzini) e Dí Maria; Dybala (Guido Rodríguez), Messi e Higuaín (Joaquín Correa)
BRASIL
Weverton; Fagner (Rafinha), Thiago Silva, Gil e Filipe Luís; Fernandinho, Paulinho (Giuliano), Philippe Coutinho, Willian e Renato Augusto (Douglas Costa); Gabriel Jesus (Taison).
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
A seleção de 1978 teve como principal celeiro o River Plate: foram cinco convocados e…
Originalmente publicada pelo aniversário de 60 anos, em 15-07-2014 Segundo diversos sites estrangeiros sobre origens…
Originalmente publicado em 12 de julho de 2021, focado na inédita artilharia de Messi em…
A Copa do Mundo de Futebol é um dos eventos esportivos mais aguardados e assistidos…
This website uses cookies.