Argentina busca corrigir erros da estréia desastrosa; Agüero e Biglia são baixas
Pressão instalada na Seleção Argentina. A derrota para o Equador em Buenos Aires surpreendeu não só pelo resultado, mas também pela atitude da Albiceleste diante de um Monumental gélido e pouco empolgante. Trocas de passes(427 passes* contra 160 dos equatorianos) com pouca objetividade(6 finalizações* contra 3) e um ataque por vezes longe da linha de meio-campistas. Definitivamente a Argentina não justificou a história e o natural favoritismo. A invencibilidade de 40 partidas sem derrota no Monumental de Nuñez terminou em cantos de Olé, para o Equador.
A situação se torna mais preocupante quando chega a notícia que Martino terá duas baixas para enfrentar o Paraguai nesta terça-feira em Assunção. Agüero, que saiu ainda no primeiro tempo com dores no posterior de coxa e Biglia, que terminou o jogo com dores e foi diagnosticado com uma lesão de grau 1 no pectíneo. O tratamento da lesão de Kun levará em torno de um mês, o que não descarta uma nova dor de cabeça para Tata Martino na próxima rodada das Eliminatórias, em novembro.
Sem Agüero e Biglia, Tévez e Kranevitter poderão ser os substitutos em campo, onde aparentemente Martino não deverá realizar mais mudanças. A ausência de Messi escancarou algumas deficiências da Seleção, e impressiona como o fato chegou a estar sob dúvidas nos arredores da Seleção. Só Messi faz realmente falta. Martino tem conceitos que agradam, é claro nas leituras dos jogos, mas a Argentina oscila, peca na na execução e custa traçar um segundo plano e alternativas para o jogo. As convocações e escolha dos nomes agradam em sua maioria, mas Martino precisa rever conceitos da prática. Ainda há tempo para corrigir.
*Números: Footstats