Após manifestar interesse no Boca, Olympikus também poderá patrocinar o Vélez
Apesar das boas relações entre a Penalty e o Vélez, tudo indica que o contrato firmado entre eles, que se encerra em dezembro desse ano, não será renovado. Os dirigentes do Vélez sabem que podem arrecadar mais com outro patrocinador e estão avaliando novos parceiros.
Nos três anos de contrato com a Penalty, alguns acontecimentos aborreceram a diretoria do clube. Há dois anos, por exemplo, quase o Fortín cancelou seu contrato pelo fato de a empresa brasileira não ter entregado a tempo as camisas para venda no mercado local. Além disso, os torcedores do Vélez nunca aceitaram completamente a parceria. Um reflexo disso foi a camiseta comemorativa do centenário do Fortín. Mesmo destinando apenas 3000 unidades à venda, o clube não conseguiu vender todas, pois o “V” dourado na camisa gerou uma forte rejeição dos torcedores.
Já existem duas empresas que demonstraram interesse em vestir o Fortín no ano que vem: Olympikus e Reebok. As duas marcas são de propriedade do grupo Grendene, que é dona da Olympikus e tem a licença para comercializar a marca “Reebok” na América do Sul, embora a dona da marca seja a Adidas.
Atualmente a Olympikus fornece material esportivo para o Racing, Lanús e Argentinos Juniors e está prestes a oferecer um contrato para o Boca Juniors. A Reebok ainda não veste nenhuma equipe argentina, mas no Brasil patrocina o Cruzeiro, o São Paulo e o Internacional. Com o patrocínio ao Vélez, a Reebok vislumbraria uma chance de a marca se estabelecer no mercado argentino.
Outra possibilidade de patrocínio, ainda que menor, seria a Umbro, que hoje fornece somente para o Colón. Vale lembrar que a Umbro esteve presente na melhor fase da história do Vélez, quando o clube conquistou a Libertadores de 1994 e o Mundial Interclubes do mesmo ano.