Apesar da seca, Palermo garante: “Prefiro que o Boca vença mesmo que eu não faça gols”
Diante de um momento de crise incomparável na história Xeneize, Martín Palermo foi aos microfones da imprensa para passar uma mensagem determinada para os hinchas. Não nega que os problemas existem e nem se esquiva da responsabilidade. Contudo, El Loco assegura que o Boca Juniors está “acima de tudo”, incluindo a própria seca de gols do artilheiro.
“Já não importa que eu faça um gol a mais ou um gol a menos. Quero ver o Boca, despois do 30 de junho (data da aposentadoria de Palermo), sem ve-lo lutar contra o descenso. Mas se eu fizer gols, que beneficiem a equipe, não só a mim. Que os goles venhan, que a equipe melhore e que mude a imagem”, declarou na coletiva.
Palermo reafirmou a intenção de aposentar neste semestre, algo que o ajudou a lembrar os momentos que viveu com a camisa auriazul. Reconheceu que os dias de hoje são os mais difíceis. Não só por mais um campeonato no fundo da tabela, mas pela pressão que sofre outro treinador: Júlio César Falcioni. Quanto a ele, não tem culpa pela má fase na visão do Titán, pois depende do elenco a ressureição no Clausura.
“Dos anos que estou aqui, é o pior momento… estamos outra vez lá embaixo. Isso implica que precisamos tomar un compromisso para que o hincha veja o time que se viu no verão. Além do triunfo contra o Racing, não se viu nem o que nós pretendíamos nem o que o hincha quer. Temos que cambiar uma face visivel da equipe”, comentou.
Logo para finalizar, a costumeira mensagem de amor ao clube e aos torcedores, que tanto vaiaram o time na saída da Bombonera após a derrota para o Olimpo, a primeira na história do confronto.
“Aqui temos de priorizar que o Boca está por cima de dirigentes, jogadores… o Boca é o que é graças aos hinchas. Temos de voltar a nos unir, seja dirigentes, jogadores e o técnico. E ao hincha, doído, temos de lhes dar uma resposta. A mim ninguém vai vir dizer o que significa a camiseta do Boca Juniors”, concluiu.