Almeyda: “Voltaria a beijar a camisa porque sou torcedor do River”
A expulsão de Matias Almeyda no Superclássico contra o Boca ainda repercute. Nesta terça-feira, o jogador convocou uma entrevista coletiva para se justificar sobre os incidentes com a polícia, além de admitir que voltaria a beijar a camisa do River em frente a torcida Xeneize.
“Quando eu fui expulso, na saída de campo, um policial me empurrava como se fosse um cachorro só porque eu beijei a camisa do time que sou torcedor. Sai um pouco de cabeça quente porque sou de RIver e por isso voltaria a beijar a camiseta. Eu não vejo nada de mal nisso”, destacou o jogador que pode pegar uma prisão domiciliar de um a cinco dias por ‘incitar a violência’, segundo destacou o promotor Walter Lopes.
Almeyda ainda pediu publicamente que lhe tirem a expulsão pois “não aconteceu nada de mais”. “Como ele pode ter escutado insultos sendo que não falei nada. Não foi uma pancadaria que aconteceu. Vi as imagens de tudo o que aconteceu e continuo acreditando que está exagerado. Eu insisto que a minha expulsão e a do Clemente poderia ter sido evitadas”, avaliou o jogador.
Ao seu lado está o técnico Juan José López. Para o treinador, o arbitro do superclássico foi determinante para o resultado da partida, não só pela expulsão equivocada, mas pelos inúmeros pênaltis não anotados ao River. “Não foi uma boa arbitragem. Se eles nos ganharam por dois erros nossos, a arbitragem influenciou no resultado também. Um pênalti no Funes Mori e uma possível expulsão de Insaurralde mudaria o rumo da partida. O interessante é que foi o mesmo arbitro que nos anulou um gol contra o Godoy Cruz ao invés de dar uma lei da vantagem”, desabafou.
O treinador, por sinal, evitou falar sobre o Superclássico no treinamento de hoje, em Ezeiza. Foram apenas cinco minutos de conversa rápida, seguido de um trabalho físico e um dois toques sem a presença de Lamela e Carrizo, que estão com a Seleção Argentina e Juan Manuel Díaz, que ficou ausente devido a uma forte gripe.