Após três dias do acesso, Matias Almeyda ainda não conseguiu comemorar da sua forma. Uma das figuras do título da B Nacional fora das quatro linhas admitiu que já sente falta da pressão sofrida nesse último ano, revelou algumas supertições pós-jogo e que não quer pensar em um superclássico: “uma coisa de cada tempo”.
Em entrevista ao Diário Olé, Almeyda falou de tudo um pouco. Sobre o sentimento atual, destacou que ainda não conseguiu sentir a mesma alegria do que a dos torcedores, mas que está desfrutando o máximo. “Por enquanto, só sinto uma felicidade imensa, muita alegria. Vai ser difícil aprender a viver sem a pressão do último ano. Vivemos cada partida com uma espada nos ameaçando. Tínhamos uma carga de 110 anos de história nas costas. Mas, estou muito feliz porque conquistamos o objetivo, que era de colocar o River na Primeira, fazendo um bem ao futebol argentino”.
Almeyda também fez questão de ressaltar a importância do título e do acesso. Fez questão de deixar de lado títulos importantes que conquistou na época de jogador, colocando aquela como a principal. “Posso dizer que foi a conquistar mais bonita que passei por toda a minha carreira. Já ganhei campeonatos, Libertadores, Scudettos, mas isso foi o que mais difícil, por isso estou desfrutando”
Pelado, como é conhecido desde os tempos de jogadores – apesar de ter hoje uma longa cabeleira – confirmou que após cada partida, os atletas comemoravam um triunfo como se fosse o título. “Após cada partida, terminávamos cantando um ‘dale campeón…’. Foi muito bom porque eram jogos para pensar e eles estavam convencidos dessa Idea, coloram isso na cabeça”
Por fim, Almeyda confessou que não pensa em um superclássico. E mais: não irá torcer contra o Boca na final da Libertadores, ou melhor… não deseja mal ao time. “Não sonho com o superclássico, pois temos que pensar uma coisa de cada vez. Hoje temos que disfrutar o acesso e pensar como armar isso. E não penso em torcer contra o Boca na final, pois o mal sempre volta a ti”.
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