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Almeyda deve sacar Cavenaghi da formação titular

Tudo indica que Matías Almeyda deva ignorar Cavenaghi para a composição dos onze titulares que vão a campo contra o Almirante Brown, pela última rodada da B Nacional. Pode ser apenas por uma opção tática; pode ser, contudo, pela insatisfação do técnico com o desempenho recente do Torito.

Tudo andava mal no River após a derrota para o Patronato, em Santa Fe. Porém, bastou o Rosário Central tropeçar, contra o Chacarita, e devolver a ponta ao Millo, para os ânimos se recuperassem em Núñez. Mas os treinamentos desta segunda, em Ezeiza, deixaram claro que as coisas seguem tão normais como se pensava. É que Almeyda deu fortes indícios de que deve deixar Cavenaghi de fora da formação titular contra o Fragata.
O motivo aparente tem a ver com a insatisfação do treinador com o sistema defensivo, após o duelo contra o Patrón. O Pelado teria entendido que com o tridente o time perde marcação e combate no meio-de-campo. Dessa forma, precisaria tirar um dos integrantes do chamado tridente ofensivo. Ate aí, a situação não é inédita, mas chamaria menos a atenção se Almeyda não optasse pela saída do capitão Fernando Cavenaghi.

Além de Cavenaghi, Martín Aguirre também deve deixar a equipe. Em seus lugares entram César González e Luciano Vella, respectivamente.

Cavenaghi só não participou de uma partida, contra o Gimnasia, na sétima rodada, e por motivo de contusão. Até então, era um dos jogadores preferido de Almeyda, o que motivou a ida de Chori Domínguez para o banco, quando o técnico não optou pelo tridente.

Nas últimas três partidas, Almeyda já manifestava insatisfação com o Torito e o tirou no segundo tempo. As más-línguas dizem que o técnico também não anda nada contente com a reação do capitão millonario ao ser substituído. Verdade ou não, o fato é que o treinador está na mira de muita gente no clube. Então, se um jogador faz questão de repudiá=lo, quando é substituído, então fica difícil que os problemas não sobrem também para ele.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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