Uma vez mais se repete a cena dos jogadores Xeneizes saindo de campo cabisbaixos, envergonhados por mais um resultado negativo. Só mudam os cenários de fundo para a foto, e nesta noite foi o Tomas A. Ducó, estádio do Huracán onde o All Boys joga de mandante. E os anfitriões não precisaram de um futebol brilhante para derrotar o Boca Juniors. Simplesmente aproveitaram os momentos decisivos para depois manter o 2 x 0 no placar, configurando a primeira vitória do time de la Floresta no Apertura 2010.
Os gols foram marcados no primeiro tempo. Lucchetti fez pênalti em Matos aos 29 minutos. O próprio se dirigiu a marca de cal e converteu a cobrança: 1 x 0. Pouco antes do intervalo veio o segundo, após um lançamento da ala direita. O uruguaio Eduardo Dominguez cabeceou a bola do mesmo lugar onde saiu o primeiro gol, mas com força suficiente para vencer o goleiro Xeneize e ampliar a vantagem: 2 x 0. A primeira vez na história que o Boca sofreu dois gols num jogo contra o All Boys.
A crônica do jogo
Nenhuma das duas equipes se caracterizou pela atividade no meio-campo. Um show de erros de passes errados e nenhuma chance de gol durante a primeira meia hora de jogo faziam parecer que o destino daquele encontro não escaparia de um arrastado empate.
Contudo, em um destes erros de passe na intermediária o Boca Juniors acabou se expondo a uma de suas vulnerabilidades que persistem nesta má fase: o despreparo diante de um contra-ataque. Este foi conduzido apenas por Ereros e Matos, com qualidade suficiente para arrancar um pênalti de Cristian Lucchetti. Eis que no primeiro lance de real perigo na partida, o All Boys se mostrou decisivo.
Mas este não foi o único mérito da equipe de José Romero para vencer os combalidos Xeneizes. Afinal, o time de la Floresta (bairro original do clube) soube aproveitar a boa onda que veio a partir do gol e se lançou ao ataque. Ainda sem grandes ideias ofensivas, mas pressionar com posse de bola adiantada e cruzamentos em sequência bastou para chegar ao segundo gol. Algo que expõe uma verdade curiosa, pois mesmo que Borghi tenha formado uma zaga nova, ela ainda sofre do antigo defeito de ser frágil no jogo aereo.
O técnico do Boca, aliás, também reparou que Cañete, Marin e Gimenez não conseguiram se transformar nos enganches e carrileros tão necessários para o bom funcionamento de seu 3-4-1-2. Justamente por isso os substituiu ao longo do segundo tempo. Tais alterações fizeram subir o rendimento dos visitantes, mas não o suficiente para sequer ameaçar um desconto da desvantagem no marcador.
O All Boys não precisou se esforçar muito em sua postura defensiva para resisitir e vencer a primeira no Apertura. Já os Xeneizes, estes se veem numa crise sem fim, amargando a vice-lanterna.
ALL BOYS: Cambiasso; C. Vella, Domínguez, Casteglione e Soto; Perea (Rimoldi), Barrientos, Sanchez e Rodríguez; Ereros (Perez Garcia) e Matos (Fabbiani). DT: José Romero. Próximo confronto: San Lorenzo x All Boys
BOCA JUNIORS: Lucchetti; Medel, Insaurralde e Caruzzo; Marín (Araujo), Battáglia, Méndez e Gimenez (Chavez); Cañete (Escudero); Mouche e Palermo. DT: Cláudio Borghi. Próximo confronto: Boca Juniors x Vélez Sarsfield
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JAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJA ABISMO JAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJA OUTRO ABISMO JAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJA ESSA DERROTA DE VOCÊS (BOSTEROS) FOI A CEREJA DO BOLO DA VITÓRIA DO RIVER.