Ainda sonhando em contar com Buffarini, San Lorenzo se prepara para decisão contra o Tigre
Inconformado por não poder contar com Buffarini para o jogo de vida ou morte contra o Tigre, o San Lorenzo ainda tem esperanças de reverter a decisão da AFA que o tirou da partida. Enquanto isso, Caruso Lombardi prepara a sua equipe para os 90 minutos que podem fazer a diferença entre o descenso e a permanência na primeira.
Buffarini, que recém chegou do Ferrocarril Oeste, se transformou instantaneamente em um dos principais jogadores do Ciclón. Por isso mesmo o clube ainda não se conformou com a atribuição de uma quinta amarela ao jogador, dada pelo árbitro na partida contra o Racing, sem que fosse informada oficialmente à AFA. Dirigentes do San Lorenzo levaram à entidade máxima um “pedido de reconsideração” do assunto, mas a agência Telam afirma que fontes do Tribunal consideram a mudança “pouco provável”.
A partida, que é decisiva para a manutenção de San Lorenzo e Tigre na primeira, ganhou um clima ainda mais pesado pelas costumeiras declarações de Caruso Lombardi. Mas o zagueiro Bottinelli, em entrevista à Rádio Rivadávia, tentou contemporizar: “Caruso estava apenas apimentando o clima, não quis dizer literalmente que será uma guerra. Mas é preciso tratá-la como uma partida importante, uma final. É determinante. Um ponto não seria ruim. Um empate não ficaria ruim, já que estamos à frente deles”.
Enquanto isso Caruso Lombardi vai preparando sua equipe, mas ainda há várias dúvidas para a escalação do Ciclón. Pela direita do meio campo, Salgueiro deve ocupar o lugar de Buffarini, o que deixaria uma vaga no ataque, que pode ser ocupada por Romagnolli, em uma escalação mais cautelosa, ou por Bueno, para uma formação mais agressiva. E ainda há o lado esquerdo das duas linhas de quatro, duas posições com quatro candidatos: Kannemann, Meza, Bazán e Romagnolli.
Assim, com as dúvidas referidas, a equipe seria: Migliore, Alvarado, Bianchi Arce, Bottinelli e Meza (ou Kannemann); Ortigoza, Kalinski, Salgueiro e Kannemann (ou Bazán ou Romagnolli); Bueno (ou Romagnolli) e Gigliotti.