A melhor semana do ano para o Racing
Domingo começou uma incrível sequencia de boas notícias para a torcida do Racing. Naquele dia os comandados de Diego Cocca (que se despedia do clube) conseguiram a vaga na Libertadores 2016 em uma das versões mais infartantes do Clássico de Avellaneda. A Academia podia perder por um gol, empatava por 1 a 1 e ainda viu o histórico rival ficar com dois a menos. Mas no último minuto Lucero fez 2 a 1 para o Independiente, que ainda teve no lance seguinte a chance de marcar o gol que mudaria a história da disputa.
Mas o Racing se aguentou, conseguiu a vaga na Libertadores e sua torcida explodiu de alegria. Era apenas o início de uma sequência de boas notícias. Para começar se definiu o nome do novo treinador, algo que vinha pendente há muito tempo. Guillermo Barros Schelloto, que estreou fazendo um belo trabalho de longo prazo no Lanús, acertou com a direção e deve assinar a qualquer momento. E há o componente emocional de que seu ajudante é o irmão gêmeo, Gustavo, campeão pelo Racing em 2001 como jogador.
Outra pendência envolvia dois velhos ídolos da torcida, ambos atacantes. Sonhava-se com a continuidade da carreira de Diego Milito mas também com a chegada de Lisandro “Licha” López, cuja ida para o Internacional há um ano frustrou o Racing, que esperava tê-lo de volta às origens. Mas finalmente as coisas deram certo. Licha López já fez os exames médicos e assinará por um ano e meio com a Academia. E de quebra, Milito aceitou ficar por mais seis meses, para jogar a Libertadores do ano que vem. Com Bou em grande fase, a tendência é que Milito aproveite seu último semestre para passar gradualmente seu posto para López.