Quando o argentino Horácio Elizondo soou o apito antes a cobrança do pênalti do ala Grosso, na disputa de pênaltis contra a Itália, foi sacramentado de forma oficial o fim da Copa do Mundo na Alemanha. Desde então, pouco se falou do tetra-campeonato da Azurra e sim da injustiça de Argentina ou Alemanha não terem vencido, o futebol de segundo nível do Brasil (apesar de um grande time no papel) e porque não, explicações sobre a cabeçada de Zidane.
Desde o fim daquela partida, foram 1463 dias de espera para a Copa do Mundo da África do Sul. Os atrasos nas obras tomaram conta dos noticiários, assim como as várias greves no decorrer no País do primeiro Mundial na África do Sul. Em meio a tudo isso, Argentina perdeu uma Copa América que parecia ganha, sofreu nas Eliminatórias e quase não se classificou. Teve dois treinadores nesse meio tempo.
E a Espanha mostrou-se como uma verdadeira Fúria. Venceu de forma indiscutível a EuroCopa e se credenciou, de novo, como uma favorita ao título. Será que dessa vez vai? No único torneio fora do eixo europeu, perdeu para os Estados Unidos. A final na qual todos esperavam, contra o Brasil, teve de ser prorrogada. Por sinal, a única equipe de peso que os espanhóis não enfrentou foi justamente o time de Dunga, que apesar das críticas chega como franco-favorita a conquista da taça. E nada de seleção italiana.
Na reta final das Eliminatórias, como já dito acima, a Argentina sofreu, mas conseguiu, graças aos grandalhões Higuaín, Palermo e Bolatti, que deixaram sua marca contra Peru e Uruguai, respectivamente. A França, vice-campeã do Mundo, classificou graças a mãozinha de Henry (literalmente), que deu assistência para o gol contra a Irlanda – que por sinal, pediu a FIFA que se abrisse uma vaga a mais por tamanha roubalheira, algo negado pelos velhinhos da entidade.
No sorteio da Copa do Mundo, os Sul-Africanos viram que a vida na Copa do Mundo não seria fácil. México, Uruguai e França seriam os seus primeiros adversários. Se passar, poderia pegar a Argentina, que incrivelmente se encontrou após tantos problemas. Tanto que muitos colocam o time como favorito a Copa. É bem verdade que isso não foi muito aceito pelos jogadores, que jogam a responsabilidade a Brasil, Inglaterra e Espanha.
Mas, todo o favoritismo cai por terra quando os árbitros soarem o apito pela primeira vez. O coração será colocado na ponta da chuteira. E o mundo todo irá parar para acompanhar os 64 jogos da Copa do Mundo, um espetáculo que une os povos de quatro em quatro anos. O que esse portal, segmentado em futebol argentino em terras brasileiras espera é a presença do esquadrão de Diego Maradona na final. E se não tiver, que os jogos sejam, no mínimo de um bom nível. Pois Copa do Mundo é (infelizmente) de quatro em quatro anos. A Jabulani, finalmente via rolar!
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RUMO AO TRI TENHO CERTEZA TOTAL... MARADONA VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA DEFIITIVAMENTE...