A campanha do Rey de Copas na Sul-Americana
Quando Eduardo Tuzzio bateu o pênalti que tirou o Independiente de uma fila internacional de 16 anos sem títulos, um filme passou nas cabeças de Leonel Galeano, Leandro Gracián, Nestór Silvera, Hernán Fredes, Nicolas Cabrera, Nicolas Martínez, Julian Velázquez, Lucas Mareque, Carlos Matheu e Facundo Parra. Até porque, se não fossem por eles, o Independiente não teria conseguido chegar à final, pois foram destes personagens os gols do Rojo na competição continental.
E imaginar que a campanha do título começou com a quebra de um jejum de vitórias. O gol de Leonel Galeano contra o Argentinos Juniors foi a primeira do Independiente na pré-temporada, ainda com o técnico Daniel Granero, que acabou sendo demitido após novos tropeços do Rojo. Depois, conseguiu um empate dramático, graças a um gol suado de Leandro Gracián, que garantiu o 1×1.
Depois foi a vez de passar por equipes de fora da Argentina. Em uma péssima atuação em Montevidéu, algo parecido com a final contra o Goiás, o Defensor Sporting acabou vencendo por 1×0 e deixou o time em estado de alerta. Isso até a partida de volta, quase um mês depois, já com Antonio Mohamed a beira do gramado. O time demonstrou ali que tinha totais capacidade de conquistar o título, apesar da sequência de Banfield e Newell’s, que eram melhores até então. Venceu por 4×2 os uruguaios, mas perderam o estádio Libertadores da América para o duelo de volta pelas quartas de final, graças a uma pedrada atirada pela torcida do Independiente em direção ao goleiro do Defensor.
Pelas quartas de final, o Rojo fez valer os gols fora de casa. Ficou em um empate em 2×2, com um gol no fim de Silvera, que praticamente garantiu o time nas semifinais, já que na partida de volta, no estádio do arquirrival Racing, segurou o 0x0, em um jogo chato e com muito drama. Os gols fora de casa voltaram a valer contra a LDU, campeã do torneio em 2009. Apesar de tomar três gols na altitude de Quito, conseguiu buscar dois gols. Apesar da derrota, somente um gol era necessário em Buenos Aires. E foi assim, em um tento suado de Facundo Parra, o clube chegou a final ao vencer por 2×1.
Um milagre estava por acontecer. Antonio Mohamed, em pouco tempo de trabalho, conseguia levar o Rojo a final. Enfrentava um Goiás que eliminara tradicionais Grêmio, Peñarol e Palmeiras, além do Avaí, mas que havia caído para a Série B dias antes. Na partida de ida, uma partida irreconhecível do Independiente na vitória por 2×1. E hoje, em um primeiro tempo memorável, quando conseguiu um 3×1, mas num segundo tempo e prorrogação sofríveis, o Rojo conseguiu uma vitória nos pênaltis, após cobrança do veterano Tuzzio. Uma vitória que recoloca o Independiente no hall de campeões internacionais. Rojo: Rey de Copas.
Fase Eliminatória
Independiente1×0 Argentinos – Leonel Galeano (Leia Mais)
Argentinos 1×1 Independiente –Leandro Gracián (Leia Mais)
Oitavas de Final
Defensor Sporting (URU) 1×0 Independiente (Leia Mais)
Independiente 4×2 D.Sporting – Nestór Silvera, Hernán Fredes, Nicolas Cabrera e Nicolas Martínez (Leia Mais)
Quartas de Final
D.Tolima 2×2 Independiente – Nestór Silvera, Julián Velázquez (Leia Mais)
Independiente 0x0 D.Tolima (Leia Mais)
Semifinal
LDU 3×2 Independiente – Nestór Silvera e Lucas Mareque (Leia Mais)
Independiente 2×1 LDU – Facundo Parra e Hernán Fredes (Leia Mais)
Final
Goiás 2×0 Independiente (Leia Mais)
Independiente (5)3×1(3) – Julián Velazquez, Facundo Parra (2) Pênaltis: Julian Velazquez, Facundo Parra, Leandro Gracián, Carlos Matheu e Eduardo Tuzzio (Leia Mais)
O Independiente é uma equipe apenas rasoavel,nao vai ir longe na libertadores com essed time.
Se fazer boas contrataçoes para o prossimo ano,vai dar muito trabalho jogando em casa.
Em minha opiniao,a melhor equipe da liberta 2010 é o Estudiantes.