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Osvaldo Zubeldía, o mentor do Estudiantes multicampeão da Libertadores: mais Muricy do que violento

“Há um futebol antes e outro depois” de Osvaldo Juan Zubeldía, segundo o técnico vencedor da Copa de 1986, Carlos Bilardo. Ele e o médico daquela seleção argentina, Raúl Madero, eram jogadores daquele Estudiantes multicampeão da Libertadores nos anos 60. Zubeldía faria ontem 90 anos (vide seu registro em imigrações e não o que diz a errônea Wikipédia) e em sua homenagem buscaremos desfazer alguns mitos negativos em torno de sua figura. Especialmente o de criador do “antifutebol” como sinônimo de violência, que se impregnou na fama de sua obra-prima. Na realidade, o sinônimo seria de astúcia, rendendo a Zubeldía os apelidos de Zorro (“Raposo”) e Maestro. E que cujos métodos táticos foram um antecessor do Muricybol, conforme se percebe constando-se relatos da época.

Zubeldía nasceu em Junín e começou em um dos principais clubes locais, e um dos mais antigos da Argentina: o BAP (fundado em 1898 oriundo da ferrovia Buenos Aires al Pacífico), onde foi descoberto pelo Vélez. Estreou pelo Fortín em 1949 e seu cartão de visitas veio já naquele ano ao marcar três gols em um só jogo sobre ninguém menos que Amadeo Carrizo. O clube abrira 2-0 e o River, time de infância de Zubeldía, virara para 3-2. Inspirado por aquele volante ofensivo, La V Azulada terminou ganhando por 5-3 de La Banda Roja. Já contra o Boca, o Vélez, até então jamais vencedor na Bombonera, conseguiu derrota-lo lá três vezes entre 1949 e 1953. A vitória de 2-1 em 1953 teve gols de Sansone e Conde, mas Zubeldía foi o melhor em campo: o jornal El Mundo escreveu que “por seu labor tanto na defesa como no ataque, se constituiu no homem que empurrou sua equipe ao triunfo”.

O Vélez, na época, era mais forte como um clube social do que de futebol, cujo time havia inclusive sido rebaixado em 1940. Ainda sem títulos na elite, teve sua primeira grande campanha no profissionalismo em 1953. E Zubeldía foi um dos três jogadores presentes em todas as partidas do vice-campeonato, marcado por jogos notáveis como um empate em 3-3 com o Banfield após derrota parcial de 3-0, com os três gols velezanos saindo em nove minutos, ou o 2-2 com o River (campeão) no qual o Fortín vencia por 2-1 até os acréscimos, mesmo com três jogadores a menos. O técnico era Victorio Spinetto, responsável por um jogo cerebral vital para as ideias do futuro Zubeldía treinador. Após 38 gols em 176 jogos pelo Vélez, Zubeldía foi incorporado pelo Boca em 1956, não tendo êxito; em 1958, reencontrou Spinetto no modesto Atlanta. Que, desde 1984 sumido da elite, iniciava sua fase áurea.

Foram dois anos jogando no Bohemio. Em 1960, Zubeldía foi à segunda divisão jogar no Banfield, mas logo voltou a trabalhar no Atlanta com uma particularidade única: seguida jogando no Banfield enquanto treinava o ex-clube a partir do segundo turno. Naquele ano, o Atlanta venceu seu troféu mais expressivo, a Copa Suécia, em edição iniciada quando Zubeldía ainda jogava no time, em 1958. Zubeldía trabalharia no Atlanta até 1964. O clube de Villa Crespo se intrometeu como nunca entre os primeiros: 4º em 1958 e em 1961, 5º em 1959, 1963 e 1964. Tudo no embalo do superartilheiro Luis Artime, promovido por Zubeldía para ser o Gerd Müller argentino. Já se conheciam de Junín, também a cidade natal de Artime, que colecionaria 50 gols em 67 jogos pelo Atlanta, 70 em 80 pelo River, 48 em 57 pelo Palmeiras, 45 em 72 pelo Independiente, 24 em 25 pela seleção…

“No Atlanta, comecei a trabalhar com bola parada e usava para aquelas jogadas a Carlos Griguol, Luis Artime e Alberto González. Diziam que eu estava louco, mas eu havia visto na Europa que isto era comum”, declararia o treinador. Artime foi vendido em 1962, mas foi sem Zubeldía que o clube despencou: 14º em 1965, invertendo de posição com o Estudiantes; 14º em 1964, sob Zubeldía o time de La Plata ficou em 5º em 1965. Artime, indagado décadas depois se o treinador inventara o antifutebol, rechaçaria: “não, não, aquele Estudiantes que dirigiu era uma grande com muitos bons jogadores. O lance dos alfinetes e outras armadilhas eram verdade, mas não eram ideia de Zubeldía, acredito que vinha mais de Bilardo”.

Os outros clubes em que Zubeldía brilhou: como jogador no Vélez e no Atlanta, como técnico no San Lorenzo e no Atlético Nacional: ainda trabalhava em Medellín quando faleceu

A relação com Bilardo, na época jogador do San Lorenzo, nasceu em 1964. O Argentinos Jrs queria contratar ambos, mas o Estudiantes também. “No Estudiantes, encontrei um grupo jovem e dirigentes com muitas ganas de levar o clube adiante. Diziam que tínhamos um laboratório em City Bell (sede do clube). Na realidade, era desejo de chegar a algo importante”, afirmou Zubeldía. Longe do prestígio internacional atual, o Estudiantes tinha apenas um título argentino, no longínquo 1913, e uma passagem recente pela segunda divisão nos anos 50. Bilardo, por sua vez, morava perto do estádio do Argentinos Jrs. O que a princípio lhe representaria maior comodidade foi o fator que o fez optar pelo Estudiantes, além de ser pessoalmente sondado por Zubeldía.

Os promedios já existiam na época, embora fossem suspensos ao fim da década para retornarem em 1983. Argentinos Jrs e Estudiantes eram ambos clubes a perigo e Bilardo raciocinou que se o Argentinos caísse, enfrentaria problemas na vizinhança, talvez até para conseguir clientela (assim como Madero, também estudava medicina). Zubeldía já o conhecia dos tempos em que El Narigón jogava no nanico Deportivo Español, que usava o estádio do Atlanta. Casualidades decisivas: “se eu não tivesse vindo ao Estudiantes, não teria sido técnico. E se Osvaldo também não o fizesse, tampouco poderia lograr tudo o que logrou. Sem dúvidas, isso mudou a nossa vida e a do clube”, reconheceu Bilardo. Casuísmos que podem ter influenciado até na vitoriosa Copa do Mundo de 1986…

Antes de ter Bilardo, a seleção teve o próprio mestre, em 1965. A Albiceleste já era marcada pela desorganização naquela época e Zubeldía procurou reverter isso. O plano inicial era que ele treinasse a seleção na Copa do Mundo na Inglaterra, mas não passou de um empate contra a URSS no estádio do River. Zubeldía pediu para sair, irritado pela AFA não empregar seu assistente Antonio Faldutti. Assim, El Maestro seguiu dedicando-se só ao Estudiantes. Desde que o rival Gimnasia fora campeão de 1929, somente os cinco grandes (Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo) vinham sendo campeões argentinos. Bloqueio furado pelo Estudiantes de Zubeldía em 1967. Foi o início do desequilíbrio entre a dupla de La Plata. E de uma era que perduraria até 1971, quando o clube, na quarta final seguida de Libertadores, enfim foi derrotado. Por sinal, pelo Nacional onde jogava Luis Artime.

Já dedicamos Especiais a cada conquista daquele Estudiantes (vá clicando: Metropolitano 1967, Libertadores 1968, Mundial 1968, Libertadores 1969, Libertadores 1970), expondo como a noite sangrenta contra o Milan no Mundial de 1969 resumiu injustamente o estilo de jogo dos pincharratas. A própria mídia argentina criticava fortemente o Estudiantes, mas, ao designa-lo como praticante de antifutebol, referia-se a uma equipe mais irritante do que violenta: era um time mais forte na bola parada e na marcação do que armando jogo e que forçava a linha de impedimento, prática então incomum e tão imitada depois. Quando veio o título mundial de 1968, sobre o Manchester United em Old Trafford, a revista El Gráfico teve que se render:

“Quem começou com a jogada de escanteio? Ao menos, quem a transformou em fundamento de gol? Quem inaugurou a comédia dos tiros livres com o que amarga, o que salta, o que passa, o que vai à barreira, o que toca e o encapuzado que chuta? Quem deu tanta importância a tudo isso que para nós eram nada mais que inocentes e triviais acessórios do futebol; como o corner, o tiro livre, o impedimento, os cruzamentos ‘com perna trocada’? Quantos resultados conseguiu o Estudiantes por via desses recursos? Dúzias… e se isso é vantagem, é porque os demais são otários. E se isso ganha, é porque os outros são ingênuos. Tudo isso é trabalho, trabalho e trabalho. Porque isso não se improvisa. São muitas manhãs, muitas manhãs de muitas semanas, muitas semanas de muitos meses”.

Zubeldía nas glórias de 1968, o ano mais dourado do Estudiantes: celebrando a Libertadores e (já na recepção em La Plata) erguendo o Mundial

Com a palavra, Zubeldía: “nós sempre tomamos em conta as críticas porque entendemos que ensinam algo, e este assunto analisamos assim. Nos diziam que era uma vergonha o futebol que praticávamos, que não deixávamos jogar, que gastávamos tempo… e embora penso que algo de razão havia nisso, quero esclarecer bem as coisas. Nesses tempos, o futebol deixou de ser um mero espetáculo para virar um negócio. Jogadores, técnicos e diretores sabem que sua estabilidade depende dos triunfos. Nós nos preocupamos com detalhes, buscamos a forma de neutralizar todas as possibilidades de nossos adversários, e como nos deu resultado, surgiram queixas. O Estudiantes comoveu uma cidade, levou o clube de 14 a quase 40 mil sócios, mas há outros técnicos que pretendem salvar-se dizendo ao dirigente que não se pode jogar contra o Estudiantes porque não deixa. Esses são os que durante a semana só fazem um joguinho entre reservas e titulares e com isso pretendem armar uma equipe”.

Considerado um técnico paternal, Zubeldía mostrava fidelidade ao clube e seus jogadores em 1969 ainda antes da polêmica contra o Milan. À El Gráfico, revelou meses antes que “há dois meses, recebi uma proposta do Barcelona. Está é a carta, e você é o primeiro jornalista que a mostro (o repórter escreveu: ‘a lemos. Uma frase categórica: envie cifras, não haverá nenhum obstáculo’). E então se disse que iria. Eu sou um agradecido aos jogadores do Estudiantes e ao clube. As coisas não andavam de todo bem naquele momento e esse era outro motivo para que seguisse com eles: eu me afundo com os jogadores. Não podia esquecer cinco anos de satisfações por um mau momento passageiro. Além disso, outra coisa: um profissional deve cumprir sempre seu contrato, ou pelo menos assim entendo”.

A postura se manteve após o Mundial: “nesse momento, para muitos, sou o grande culpado. Há muita gente, inclusive jornalistas, que me acusam de preparar os jogadores do Estudiantes para a violência, a agressão, a provocação… não é hora de me livrar de responsabilidades, porque estive com meus jogadores nos momentos bons e quero seguir com eles nos ruins, mas não posso aceitar acusações que deformam a verdade do que sinto e do que fiz. No intervalo, depois dessa reação que nos levou ao 2-1, os reuni no vestiário, os felicitei por haver absorvido e superado esse gol surpresa que nos punha 4-0, e lhes insisti que nosso negócio era jogar tranquilos. Vocês sabem que o alcance das instruções é muito limitado. Quando o jogador entra em campo, já não posso domina-lo por controle remoto… fiquei rouco gritando-lhes que se acalmassem, que ganhando bem, embora perdêssemos a Copa, já haveríamos cumprido… Agora, que chegou o mau momento, não posso ser ingrato”.

O Milan ganhara de 3-0 na Itália e abrira 1-0 na Argentina, mas ao fim do primeiro tempo havia tomado a virada. A confusão veio no segundo. “Vocês gostam de ver sangue? Eu, tampouco… se algo me amarga, é ver que um jogador se machuque. As pessoas pensam que o Estudiantes rouba talento. Que eu mando golpear. E é mentira. Eu mando marcar. Nereo Rocco mente. Me esganicei pedindo serenidade aos que via mais descontrolados. E Rocco prefere dizer que incitei a violência, como se eu ganhasse algo com jogadores que dão socos e pontapés, se o que precisava era o contrário: jogadores que joguem a bola e marquem gols. Ou acreditam que tenho alma de suicida? Renunciar seria uma covardia. E eu não abandono meus jogadores. Morro com eles”.

A El Gráfico também absolveu o mentor da equipe que tanto criticava: “é responsável o técnico pelo excesso de seus jogadores? Duvidamos. Nem todos os seus jogadores procederam da mesma forma” (os descontrolados se resumiram a Poletti, Manera e Aguirre Suárez). No ano seguinte, exaltou clube e treinador após novo título na Libertadores: “Estudiantes nos deu uma magnífica lição de futebol. Mas, sobretudo, nos deixou exemplo de dignidade e consciência para enfrentar a vida. Osvaldo Zubeldía, esse homem que não joga mas que está metido dentro de cada jogador do Estudiantes, e que é o grande responsável por esta limpa revanche plasmada em Montevidéu”. O ciclo encerrou-se na derrota na final da Libertadores de 1971. Zubeldía dispensou alguns dos mais veteranos de um elenco envelhecido, mas logo saiu também. “Aconteceu que quando Zubeldía tirou cinco de nós, lhe doeu tanto que no mês seguinte foi-se também e a equipe se desmanchou”, explicou Bilardo.

Zubeldía e jogadores aplaudem a volta olímpica do San Lorenzo na final do campeonato argentino de 1968, e seguram o goleiro Poletti contra o Milan em 1969: sabiam perder

Zubeldía inicialmente rumou ao Huracán, mas não evitou a irregularidade do clube de Parque de los Patricios, sendo substituído por um iniciante César Menotti com o campeonato argentino de 1971 ainda em andamento. Voltou ao Vélez, onde conseguiu dois 5º lugares em 1972 e 1973. Na Argentina, seu outro grande trabalho acabou sendo no San Lorenzo, apesar de estrear levando de 6-0 para o Boca em 1974. Apostou no ex-goleiro do Defensores de Belgrano (Alfredo Anhielo), imprimiu solidez na defesa (Rubén Glaria, Juan Carlos Piris, Ricardo Maletti e Jorge Olguín, outra aposta do técnico), um meio campo rústico mas de bom pé (Roberto Espósito, Roberto Telch e Victorio Cocco) e um ataque sem mistérios e problemas: Héctor Scotta, Carlos Veglio e Oscar Ortiz. O time foi campeão nacional e encerrou um dos ciclos mais brilhantes da história azulgrana, com seis troféus entre 1968-74.

Veglio recentemente declarou que “Osvaldo era um cavalheiraço, e não fazia nada do que se dizia que fazia no Estudiantes, não era ele quem inventava essas coisas, me parece que era o que usava a camisa 8”, em referência a Bilardo. Tese repetida por diversos outros, como Olguín, posteriormente treinado por Bilardo no San Lorenzo e que, desaprovando-o, recusou-se a ir à Copa de 1986: “Zubeldía era outra coisa. Tive muitas discussões com Menotti por esse tema, lhe explicava que não era um vantageiro como se dizia. Falando com muita gente daquela época, estavam de acordo que os que iniciaram essas coisas foram os jogadores. Menotti dizia que Zubeldía os mandava e eu posso te assegurar que não, porque o tive como treinador. Era um cara excepcional. Tudo o que atribuem a Zubeldía, na realidade ocorria com Bilardo: as armadilhas, tirar vantagens…”.

Ironicamente, o assistente de Menotti, Roberto Saporiti, defendia Zubeldía também: “te digo uma coisa: o Estudiantes de Zubeldía estava baseado na técnica, a maior virtude dessa equipe para mim era a técnica. Você não sai campeão tantas vezes xingando o rival ou espetando-o com alfinetes”. O brasileiro João Cardoso, que estava na derrota do Racing por 3-0 na final que deu aos alvirrubros o título argentino de 1967, não esconde o jogo duro, mas rechaça que isso resumisse o adversário, nesta entrevista ao Futebol Portenho: “era um grande time de futebol. Tinha jogadores fantásticos. Batiam muito sim, mas tinham grandes jogadores. Foram tricampeões com a mesma equipe”.

Vale também o depoimento de Raúl Madero: “o único que tomava vantagem nesse aspecto era Bilardo. O antifutebol foi uma parte de Bilardo e outra porque os cinco grandes não nos podiam ganhar: ‘não se pode jogar contra esses caras, não deixam’, se queixavam. E queres o quê, que te deixe jogar? E depois ficavam loucos com a lei do impedimento”. Zubeldía não teve um bom arranque com o San Lorenzo em 1975 e passou ao Racing, sendo o treinador racinguista na vitória por 5-4 no clássico com o Independiente naquele ano, meses após o rival vencer a quarta Libertadores seguida (e meses após a Academia , ainda sem El Maestro, ter perdido o dérbi por 4-1 e 5-1 naquele mesmo ano). Em 1976, foi ao Atlético Nacional e foi logo campeão já ali e em 1981, implantando maior profissionalismo: “acabei com os cafés da manhã fortes, os almoços prolongados e a siesta“, explicou. Ele ainda trabalhava em Medellín quando um ataque cardíaco o levou em 17 de janeiro de 1982.

Zubeldía viu como rival mais áspero não nos gramados sul-americanos, mas na “fina” Inglaterra. “Creio na frieza de meus jogadores para fazer frente a qualquer circunstância. Pior clima do encontrado em Manchester não se pode dar em nenhuma parte do mundo”, afirmou, sobre enfrentar a dupla uruguaia Nacional e Peñarol nas finais de 1969 e 1970 da Libertaores, referindo-se ao clima de guerra do Mundial de 1968. É fácil encontrar relatos atuais que resumem a violência da partida à simples presença do Estudiantes, algo que se desmente vendo relatos da época, que mostram os britânicos como os descontrolados, com a própria revista do Manchester United admitindo naquele momento o tratamento cortês na Argentina. Já no Old Trafford, a volta olímpica foi impedida pela torcida local e até mesmo, antes do jogo, os argentinos tiveram um vidro apedrejado onde se hospedaram. Na ocasião, um jornalista lhe indagou: “você supõe que é para intimidar seus jogadores?”. Zubeldía respondeu ao intérprete: “diga-lhe que não nos intimida ninguém…”.

Nós obviamente elegemos Zubeldía para o time dos sonhos do Estudiantes. E também para o do Atlanta.

Zubeldía (de terno à esquerda) recolhe seus jogadores em Manchester, impedidos de concluírem a volta olímpica. À direita, o jogador Aguirre Suárez contempla a janela quebrada na Inglaterra

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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