Pênalti perdido não deve tirar méritos e evolução de Biglia, o volante “silencioso”
Lucas Biglia tem sido uma das gratas surpresas nesta Copa América 2015. Não pelo conhecido futebol já apresentado, inclusive destaque na fase final da Copa do Mundo 2014, quando substituiu Fernando Gago e deu solidez ao meio-campo argentino ao lado de Mascherano. Biglia chegou ao Chile ainda em recuperação e as previsões para o volante da Lazio entrar em campo apontavam somente para a segunda fase, o que fez com que Martino precisasse pensar em um segundo plano para a posição. Não à toa, na estréia contra o Paraguai, a posição foi ocupada por Éver Banega.
Destacado por Martino como o dono do meio-campo da Lazio, Biglia tem destaque mais discreto em relação aos demais companheiros, mas fundamental para o esquema. A parceria com Mascherano na marcação e o desafogo pelos lados do campo para que Messi e Di María avancem pelos lados ocorrem pela disposição e disciplina tática do volante, que também se aventura com qualidade no ataque e boa chegada na entrada da área adversária.
Contra a Colômbia, pelas quartas de final, Biglia perdeu uma dos pênaltis que arriscou a classificação argentina na Copa América. Por pouco as boas atuações na competição não ficaram marcadas por aquele momento. No aguerrido jogo contra os cafeteros, o volante foi peça fundamental na recomposição defensiva, principalmente ao cobrir o lado destro, onde Messi tem posição inicial no esquema de Martino.
Na Copa América até então Biglia atuou em todas as partidas da Argentina, sendo titular em 3 delas. Recuperado e em evolução jogo a jogo na Copa, o jogador acertou 174 passes e realizou 6 desarmes(números: Footstats)
