Boca sobrevive a expulsão do goleiro e vence o Temperley
Lomas de Zamora fez a festa para ver o primeiro jogo da Primera depois de 28 anos. Bem que o Temperley lutou para alegrar a própria torcida, e a chance ficou melhor ao jogar toda a etapa final com um homem a mais. Mesmo sem Agustín Orión, expulso por agressão, o Boca Juniors resistiu a pressão, venceu por 2 x 0 e ostenta a liderança após duas rodadas do torneio com 30 equipes.
Orión acabou caindo na provocação do pibe Juan Dinenno, no último lance do primeiro tempo. A gravidade da agressão pode ser questionável, mas o ato foi suficiente para Fernando Rapallini mandar o goleiro Xeneize pro chuveiro mais cedo (literalmente, aliás, pois ele realmente aproveitou para tomar banho e assistir o resto do jogo). Naquela altura, o Boca já vencia por 1 x 0, num gol de pênalti do Burrito Martinez.
Eis que os Gasoleros se aproveitaram da superioridade numérica para testar a firmeza do substituto Guillermo Sara. Ele fez boas defesas nos ataques de Vilchez e Esparza. Só que a pressão do time de Ricardo Rezza foi suprimida pelo bom desempenho de Jonathan Calleri. Sozinho, ele manteve os Xeneizes vivos, e no final, premiou Arruabarrena e a torcida com um belo gol de cobertura: 0 x 2, placar final.
100% na temporada, o Boca volta as atenções para a Libertadores, onde recebe o Montevideo Wanderers, nesta quinta-feira (26), na Bombonera. O Temperley espera até domingo (1/3), quando visita o Racing, no Cilindro de Avellaneda.