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Título do Sul-Americano é esperança de dias melhores na base da Argentina

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Foto: @Argentina

O título do Sul-Americano sub-20 não vinha desde 2003, quando Mascherano, Belluschi, Tévez, Cavenaghi e compania, sob o comando de Tocalli, no Uruguai, conquistaram o título do torneio e a vaga para as Olimpíadas de 2004, onde brilharia Carlitos Tévez.

Por muitos anos o futebol de base parecia ser a menina dos olhos da AFA. O contexto do hexacampeonato do Mundial sub-20 é de encher os olhos(1979, 1995, 1997, 2001, 2005 e 2007), já que por ali passaram Menotti, treinador em 1978 e em seguida convidado para assumir o Selecionado Principal, José Pékerman e tantos jogadores consagrados como Juan Pablo Sorín, Pablo Aimar, Esteban Cambiasso, Sergio Agüero , Lionel Messi, dentre muitos outros.

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O último Sul-Americano sub-20 havia sido conquistado em 2003. Foto: AFA

Bem verdade que o futebol apresentado hoje não lembra o das gerações vitoriosas do passado. Mas a esperança é maior do que as mais recentes, quando Iturbe, Lanzini, Lamela, Centurion e demais não corresponderam o esperado quando atuaram pelo sub-20. As passagens dos treinadores Walter Perazzo(2011) e Marcelo Trobbiani(2012), muito menos.

A proposta atual chama atenção. Tata Martino tem sido atencioso com o projeto integral na Seleção Argentina, onde presencia treinos e amistosos das equipes de base, com troca de informações entre o mesmo e Humberto Grondona. Martino deve ser o treinador da Seleção Olímpica em 2016, competição em que a Argentina esteve ausente em 2012 após campanha desastrosa no Sul-Americano 2011.

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Humberto Grondona e Gerardo Martino. Foto: AFA

O quinto título do Sul-Americano sub-20 conquistado pela Argentina passou em suma maioria pelos pés de Angel Correa e gols de Gio Simeone. O segundo gol, da virada, diante dos uruguaios, cravou o nome de Correa na competição. O ex-jogador do San Lorenzo, atualmente no Atlético de Madrid, foi o craque deste Sul-Americano. Apesar da falha no gol do Uruguai, logo no início, o goleiro Batalla fez um bom campeonato, e ganhou a chance de se redimir no final, com uma defesaça, quando espalmou uma bola frente a frente, dentro da área. Batalla, Mammana, Casasola, Leo e Maxi Rolón, T.Martínez, Angel Correa, Espinoza, Driussi, Gio Simeone, são a esperança de que dias melhores podem voltar à base da Argentina. “Viemos para buscar tudo, e conseguimos”, disse Mammana, zagueiro titular e sparring da Seleção Argentina no Mundial 2014.

O primeiro grande desafio já está marcado. Entre os dias 30 de maio e 20 de junho será disputado o Mundial sub-20, na Nova Zelândia.

Júnior Marques

Sul-matogrossense Bacharel em Esporte pela Universidade Estadual de Londrina. Preparação Física e Cardiologia. Gabriel Batistuta nas peladas de infância, Hincha Albiceleste!

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