Arruabarrena impõe lei do silêncio às vésperas do duelo contra o River
O ano do Boca Juniors depende necessariamente da Copa Sul-Americana. Sem disputar a Libertadores deste ano, viu o seu arquirrival conquistar o Torneio Final, no primeiro semestre, e está muito longe da briga pelo título do Torneio Transição, ainda que com chances matemáticas, principalmente em uma semana marcada por clássicos na Argentina. Por isso, Arruabarrena pediu aos jogadores que não conversassem com os jornalistas nesta semana devido ao jogo de quinta-feira contra o River Plate.
Nem mesmo as coletivas de imprensa estão confirmadas no clube para essa semana tamanha precaução do clube antes do duelo da Sul-Americana. O time deseja tal título principalmente para voltar ao foco dos títulos e reativar o seu respeito no cenário internacional. A última vez que chegou à decisão da Libertadores foi em 2012, quando perdeu para o Corinthians, por 3×1 no agregado (1×1 na Bombonera).
A última entrevista por uma pessoa do Boca Juniors foi justamente de Arruabarrena, após o empate contra o Arsenal de Sarandí. Pouco se falou do jogo em questão, muito devido ao superclássico internacional. “É lógico que antes de uma partida como a que vem contra o River a cabeça esteja toda naquele jogo. É algo que não se pode evitar”, disse o treinador após o duelo.
“É uma partida de 180 minutos. Boca, por fazer a partida de ida em casa, tem que buscar o jogo desde o início, sem perder o equilíbrio para que eles não nos façam gols”, ressaltou Arruabarrena. No treino de segunda-feira, Cata Diáz foi efetivado no sistema defensivo, assim como Burrito Martinez no ataque, treinando com: Agustín Orión; Leandro Marín, Juan Forlín, Daniel Díaz, Nicolás Colazo; César Meli, Cristian Erbes, Fernando Gago; Juan Manuel Martínez, Jonathan Calleri e Andrés Chavez.