Primeira Divisão

Lanús leva gol no fim, empata com o Bolívar e se complica

Benitez comemora o gol que quase deu a vitória ao Lanús
Benitez comemora o gol que quase deu a vitória ao Lanús

Em uma partida que acabou sendo mais disputada do que se esperava, o Lanús ficou no empate de 1 a 1 com o Bolívar em casa e vai para La Paz precisando vencer ou de empatar por 2 a 2 ou mais para chegar às semifinais da Libertadores. Se esperava uma vitória por um placar que desse tranquilidade aos granates, mas a partida foi dura e o empate surpreendeu os argentinos.

O Lanús começou a partida com tudo. Jogando em casa e sabendo que precisava fazer um bom resultado para não sofrer na altitude de La Paz, os granates partiram para cima tentando fazer valer a maior qualidade técnica de sua equipe. E logo aos 7 minutos saíram na frente, quando Benítez concluiu uma bela jogada coletiva de seu ataque.

Nos 20 minutos seguintes começou a pintar uma goleada. Os comandados dos Mellizos Barros Schelotto atacavam sem parar, e a defesa boliviana sofria muito tentando conter a pressão rival. Mas aos poucos os bolivianos conseguiram equilibrar a partida. Na reta final do primeiro tempo o confronto ficou equilibrado, e quando as equipes desceram para o intervalo, as coisas pareciam imprevisíveis.

E de fato o segundo tempo foi muito disputado. Nos primeiros 15 minutos o Bolívar foi superior, pressionou o Lanús e parecia próxima de empatar a partida. Mas a equipe da casa terminou por voltar a se impor em campo, e no restante da partida esteve mais próxima do gol, em busca de um placar mais favorável.

E houve boas oportunidades para isso. Astina perdeu gol absolutamente certo após rebote de Quiñonez. Velazquez cobrou falta que chegou a roçar na trave. Mas no fim veio o castigo. Ferreira, já nos descontos, acertou uma pancada de fora da área que venceu Marchesín, empatou o jogo e deixou o Bolívar em uma situação bastante favorável. O Lanús precisa vencer ou de um empate com muitos gols na altitude de La Paz.

LANÚS: Marchesín, Araujo, Goltz, Izquierdoz e Velazquez; Somoza, Gonzalez e Ayala; Astina (Vides), Blanco e Benitez.

BOLIVAR: Quñonez, Eguino, Cabrera e Gutierrez; Yecerotte, Capdevilla, Miranda e Flores; Callejón (Saavedra), Arce (Cardozo) e Ferreira.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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