Depois do pesadelo de verão, para o Boca restou o consolo do empate com o Newell’s
Duas quedas diante do rival nos Superclásicos de verão. Um vexame dos reservas contra o Gimnasia y Tiro, em Salta. Quatro derrotas e um empate ao todo na pré-temporada. Depois disso tudo, o 0 x 0 de hoje que o Boca Juniors arrancou do Newell’s Old Boys em Rosário soa como uma grande conquista no início do Torneo Final 2014.
Carlos Bianchi é um técnico de muitas glórias, mas hoje soube reconhecer que sua fraqueza diante de um time anfitrião mais forte. Por isso, recuou sua marcação para proteger a área, de modo que os Xeneizes só retaliavam nos contra-ataques. Apesar de contar com medalhões como Trezeguet, Maxi Rodriguez e a estreia de Banega, organizador principal do jogo, os Leprosos não conseguiram marcar.
O melhor defensor do Boca, na visão do Newell’s, foi o árbitro Mauro Vigliano. 32 minutos do primeiro tempo. Maxi recebe um bolão de Bernardi. Colado à pequena área, de frente para o goleiro Orión. O último recurso de Forlin para impedir o gol foi um carrinho frontal na perna de Maxi. Todos pediram pênalti. O juiz respondeu “que siga la pelota”.
Quanto ao Boca, teve a melhor chance nos acréscimos. Gago dentro da área podia calcular o chute antes da marcação chegar. Mas o remate dele desviou em Casco, a bola se perdeu assim como a chance de conseguir três pontos no Marcelo Bielsa. Os Leprosos de Alfredo Berti agora se preocupam com a Libertadores, enquanto os de Bianchi esperam Riquelme contra o Belgrano.