“Situação financeira do River é desesperadora”, diz presidente
Há cinco anos, quando Daniel Passarella assumiu a presidência do River Plate, um dos seus discursos era reformular a situação financeira do clube graças as dívidas herdadas de José Maria Aguillar. Hoje, em uma entrevista uma rádio coorporativa, o atual presidente do clube, Rodolfo D’Onofrio seguiu uma linha parecida, colocando, inclusive o seu antecessor na lista dos culpados pela atual crise financeira.
O novo dirigente, já criticado por não comemorar o gol do clube no primeiro superclássico do ano (empate em 1×1 no último fim de semana), fez um paralelismo com as divisões do futebol argentino quanto se trata de dividas. “Hoje o River está na C (quarta divisão) e se não lutarmos estaremos na D (quinta divisão)”, destacou o dirigente. “A situação é desesperadora”.
D’Onofrio continuou o seu discurso ressaltando o que não há dinheiro no cofre. “Não temos um peso sequer. O River é um clube abandonado”, exagerou o dirigente. Hoje a situação do futebol argentino é de enormes dívidas, que aumentaram gradativamente em relação aos últimos cinco anos, mesmo com o governo local investindo quase 4 bilhões de pesos dos cofres públicos neste período.
D’Alessandro
Passa ano, entra ano, o nome de D’Alessandro no River Plate soa forte. O presidente do River Plate, no entanto, negou a possibilidade de contratá-lo. “Qual jogar no futebol argentino é melhor do que os do River? Quem poderemos trazer? O ideal seria o D’Alessandro, mas não temos dinheiro para trazê-lo. Não poderíamos ser irresponsáveis. Temos que cuidar do pouco dinheiro que há no clube”, destacou o dirigente, que já trouxe Cavenaghi de volta.
