Tempo de experiências
A partida de hoje será completamente diferente daquele épico duelo de quatro anos atrás entre Argentina e Peru, pela penúltima rodada das eliminatórias para a copa de 2010. Naquele momento, uma vitória era indispensável para carimbar o passaporte para a África do Sul, e a albiceleste teve de jogar a vida no Monumental de Nuñez. Hoje a situação é completamente diferente.
Para começar, a Argentina já se classificou matematicamente, e como o Peru está eliminado, a partida não tem qualquer relevância na definição das seleções que virão ao Brasil no ano que vem. Além disso, a albiceleste sofrerá com importantes desfalques em função de lesões e suspensões. Quatro importantes modificações certamente trarão alterações na fisionomia da equipe.
No setor defensivo, Sabella poderá escalar aquela que considera a formação ideal, com Romero no gol e Zabaleta, Fernandez, Garay e Rojo formando a linha de defesa. Os desfalques começam na dupla de volantes: Mascherano e Gago, tidos pelo o treinador como o “coração da equipe” estarão de fora. Banega e Biglia irão para campo, com o dever de mostrar que têm capacidade para substituir os titulares em caso de necessidade.
Mais à frente, Sabella não poderá contar com os dois jogadores que mais marcaram gols em sua gestão à frente da seleção: Messi e Higuaín. Assim, Aguero e Di Maria, os outros titulares do “quarteto fantástico”, terão a companhia de Lavezzi e Palácio, atacantes que querem assegurar de vez sua vaga no plantel que virá ao Brasil. A missão, delicadíssima, é mostrar que podem fazer os gols que a albiceleste precisa. Somados, os dois jogadores marcaram apenas um gol pela seleção sob o comando de Sabella, contra 33 anotados pela dupla Messi-Higuaín.
