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“Chiqui” Pérez não tem vergonha do Boca e banca a equipe contra o Corinthians

"Chiqui" Pérez disse tudo o que queria; só não disse por que não joga bem
“Chiqui” Pérez disse tudo o que queria; só não disse por que não joga bem

“Chiqui” Pérez está recuperado de uma contusão que o deixou três semanas longe da equipe e resolveu falar o que quis. Disse que não tem vergonha do atual momento do Boca e fez questão de declarar sua crença de que os xeneizes vão passar pelo Corinthians, pela oitavas de final da Libertadores.

Diferentemente de alguns jogadores, como Cristián Erbes, que disse se sentir envergonhado com o momento do Boca, Claudio Pérez fez questão de assumir uma faceta diferente e crítica, embora pouco autocrítica, em alguns momentos. “Claro que ficamos péssimos com o que está acontecendo, mas vergonha mesmo eu só tenho é de roubar”. E continuou: “não gostamos que nos façam tantos gols; sabemos que não estamos fazendo o nosso papel e que os rivais nos dominam, nos jogos”, declarou o ex-defensor do Belgrano de Córdoba.

“Sempre nos perguntávamos por que muitos de nós jogávamos bem em outros clubes e não conseguimos fazer o mesmo aqui, no Boca. Hoje, já não sei se é bem por aí; o que sei é que nós atletas estamos vivendo uma situação que ninguém jamais deseja viver”. E foi sincero: “não imaginava passar por uma situação assim, como jogador profissional”, completou o jogador.

Recuperado de sua contusão, Pérez preferiu atribuir sua pífia performance no Boca ao pouco tempo em que está na Ribera. “Apenas joguei sete ou outo partidas, das 18 ou 19, que a equipe jogou no semestre. E com pouca autocrítica arrematou: “creio que com mais ritmo eu teria ido muito melhor”.

Pérez foi contundente ao mostrar confiança no Boca Juniors diante do Corinthians. “Sempre pensamos positivamente. Não ignoramos que passamos de fase. Agora, queremos seguir adiante. Daremos o melhor de nós, mudando a cara atual do Boca Juniors”.

E continuou: “o Corinthians é um grande rival, mas sabemos que até por passarmos por eles nos colocaremos como um dos favoritos ao título. Serão duas partidas completamente diferentes, duríssimas e daquelas em que deixamos a morte em campo. Certo é que eles têm bons jogadores, porém estamos tranquilos”, finalizou “el Chiqui”, deixando claro que acredita no favoritismo xeneize contra o Timão.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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