Cantero se espelha no Corinthians para explicar possível rebaixamento
Javier Cantero, presidente do Independiente, parece mais conformado com o sombrio futuro que cada vez mais se aproxima do Independiente. Em entrevista ao programa Uno de los Nuestros, da Rádio La Red, o dirigente comentou sobre uma possível queda para a B Nacional: “Se cairmos para a B, temos que voltar o mais rápido possível”.
No entanto, Cantero disse que o fato ainda não passa pela cabeça de ninguém no clube: “Se jogadores, dirigentes, torcedores e comissão técnica baixarem os braços, estamos todos mortos”.
O presidente do “Rojo” contou que o Corinthians poderá servir de exemplo para o Independiente caso o rebaixamento seja consumado. Em reunião com um empresário brasileiro, Cantero revelou as ações tomadas pelo clube paulistano foram repassadas e afirmou: “Caíram para a B e, cinco anos depois, são a melhor equipe da América”. Apesar disso, segundo o presidente a situação não se aplica para os clubes argentinos: “O Lanús caiu duas vezes para depois voltar forte. Com o Independiente não é o mesmo”.
Javier Cantero também comentou sobre a situação do técnico Américo Gallego. No que depender dele, o “Tolo” permanecerá no cargo se a equipe cair ou permanecer na elite. E aproveitou para ironizar os torcedores que pediam o técnico na época em que Cristian Díaz comandava o Independiente: “Essas pessoas não estão indo com a gente até a porta do cemitério, mas vão morrer conosco ou comemorar conosco”.
Em relação às ameaças que o elenco do Independiente vem sofrendo, o dirigente do clube de Avellaneda confirmou que a segurança para eles e na sede será reforçada. E também comentou sobre os erros de arbitragem que cada vez mais dominam os debates na Argentina: “Não tenho que falar na mídia para condicionar os árbitros e tem muita fantasia sobre a ajuda de Grondona com isso”.
